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Cinco imagens e um vídeo do ‘Fora, Temer’ na Paulista: ação contra ambulante e repressão da PM

Foi o menor dos atos desde o impeachment de Dilma. Suplicy denuncia ação da PM contra ambulantes

Pelo terceiro domingo consecutivo manifestantes se reuniram na av. Paulista, em São Paulo, para protestar contra o Governo Michel Temer e pedir "diretas já" ou a antecipação das eleições presidenciais para escolher um novo ocupante para o Palácio do Planalto.

Segundo os próprios organizadores foi o menor ato no local desde o impeachment de Dilma Rousseff em 31 de agosto. No dia 4, estimadas 100.000 pessoas marcharam da avenida até o Largo da Batata, em Pinheiros. Neste domingo, foram 10.000 pouco antes das 16h, conforme Raimundo Bonfim, coordenador da Central de Movimentos Populares e da Frente Brasil Popular, citado por reportagem da Folha de S. Paulo.

Ato na Paulista.
Ato na Paulista.Paulo Pinto (AgPT)

Durante a semana, o PT enviou convocatória para protestos neste domingo com uma pauta específica: a de defender também o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva das acusações de corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato.

Ação da polícia contra ambulantes na av. Paulista.
Ação da polícia contra ambulantes na av. Paulista.Paulo Pinto (AgPt)

O ato na av. Paulista foi marcado pela repressão da Polícia Militar. Tudo começou, de acordo com os  relatos, com ação da polícia contra uma vendedora ambulante. A partir daí, a situação ficou tensa com os protestos dos manifestantes.

Ato na Paulista.
Ato na Paulista.Paulo Pinto (AgPT)

Em um dado momento, os policiais reprimiram os que estavam a sua volta com gás de pimenta, cacetetes e gás lacrimogêneo, como aparece neste vídeo da página do ex-senador petista e secretário de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo, Eduardo Suplicy. Suplicy criticou o que considerou o "despreparo" da polícia..

Policiais seguram vendedora ambulante.
Policiais seguram vendedora ambulante.Paulo Pinto (AgPT)

O fotógrafo André Lucas Almeida, do CHOC Documental, acusa a polícia de agir contra ele deliberadamente. "A manifestação estava tranquila. Eu percebi que a PM estava aprendendo muito material dos ambulantes ali no MASP. Começou uma correria. Estavam prendendo uma senhora ambulante e jogaram ela no chão. Eu não consegui chegar muito perto. Um policial começou a jogar spray de pimenta em todo mundo e mirou na minha câmera. Ele veio com tudo pra cima de mim e deu uma cacetada no meu braço. Foi gratuito. Totalmente gratuito", conta.

Suplicy tenta interceder contra a violência da PM do Alckmin e também leva spray de pimenta no rosto

Gepostet von Eduardo Suplicy am Sonntag, 18. September 2016
Ato na Paulista.
Ato na Paulista.Paulo Pinto (AgPT)

No ato do dia 4, também houve repressão, condenada por ativistas e ONGs. O Ministério Público Federal anunciou, então, que acompanharia a atuação da PM nas manifestações. A Secretaria de Segurança Pública, sob o comando de Geraldo Alckmin (PSDB), vem negando que haja excesso na atuação da .

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