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A nova Ferrari de Alonso

A dianteira, mais baixa, o propulsor turbo e os novos sistemas de recuperação de energia ERS são as principais novidades do bólido da Scuderia, o F14 T

Oriol Puigdemont
Alonso e Raikkonen posam com o novo modelo.
Alonso e Raikkonen posam com o novo modelo.FERRARI PRESS OFFICE (EFE)

A Ferrari já tem seu aposta para o Mundial de Fórmula 1 de 2014. O F14 T, batizado assim a partir de uma votação aberta a todos torcedores da marca de Maranello, foi apresentado neste sábado por meio do site oficial da escuderia, um dia após que McLaren fazer o mesmo com o MP4-29 em sua sede de Woking (Londres). À espera de que a Mercedes e a Red Bull descubram seus novos bólidos, todos, exceto a Lotus, darão início aos trabalhos a partir da terça-feira em Jerez, onde até a sexta-feira se celebrará a primeira das 12 jornadas de testes programadas antes do início do campeonato, na Austrália, no dia 16 de março.

Do novo carro de Fernando Alonso e Kimi Raikkonen destaca-se a dianteira, que é bem mais baixa que a anterior por ordens do regulamento, sua abertura frontal, e o escape. A diferença das soluções que a maioria de estruturas empregaram em seus últimos desenhos, o regulamento de 2014 proíbe mandar  os gases para o difusor. Deste modo, as duas saídas laterais foram substituídas por uma de maior diâmetro, centrada. Outro dos elementos chamativos é que o modelo mantém o sistema de suspensões dianteiras do tipo pollrod.

No entanto, as principais novidades se escondem abaixo da carroceria, especialmente o propulsor turbo de 1,6 litro de cilindrada, e os novos sistemas de recuperação de energia ERS que complementarão o já conhecido KERS. O F14 T é o primeiro projeto desenhado a partir das diretrizes que conjuntamente estabeleceram James Allison, diretor técnico que há uns meses chegou à Ferrari procedente de Lotus, e Pat Fry, seu antecessor no cargo que agora ocupa o posto de diretor de engenharia.

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