A China ultrapassa os EUA como líder do comércio mundial em 2013
As exportações do país somam mais 9,7 trilhões de reais Já a inflação em 2013 ficou em 2,6%, abaixo da meta do Governo e o PIB deve crescer 7,6%
A China acaba de atingir uma meta estatística que a posiciona como a economia mais importante do mundo. Em 2009, conseguiu ser o maior exportador de mercadorias global, depois de duas décadas de vertiginoso crescimento nas vendas para o resto do mundo. E, em 2013, superou a Estados Unidos como primeira potência comercial.
Segundo os dados publicados nesta sexta-feira pela Administração Alfandegária chinesa, o valor total das exportações e importações de bens no ano chegou a 9,75 trilhões de reais (4,16 trilhões de dólares). Nos Estados Unidos, de acordo com os dados reunidos até novembro, o total chega a 8,35 trilhões de reais (3,5 trilhões de dólares). No entanto, diante do resultado chinês, é impossível que alcance o gigante asiático em 2013.
As trocas comerciais chineses aumentaram 7,6% em relação a 2012 e mais de 10% do comércio mundial de mercadorias é destinada ou tem origem na China. Uma década atrás, essa proporção não chegava a 5%. As exportações da China cresceram 7,9%, para 5,2 trilhões de reais (2,21 trilhões de dólares), enquanto as importações somaram 6,33 trilhões de reais (1,95 trilhões de dólares), uma alta de 7,3%. O superávit comercial de 2013 chega, assim, a um saldo positivo de 620 bilhões de reais (259,8 bilhões de dólares), um incremento de 12,4%.
Além disso, as importações registraram em dezembro uma alta na comparação com o ano anterior de 8,3%, ante o incremento de 5,3% em novembro, o que constata o fortalecimento do consumo chinês, a aposta do Governo de Pequim.
As informações foram divulgadas um dia após o Governo revelar uma alta 2,6% no índice de preços ao consumidor em 2013. O índice caiu meio ponto em dezembro, cifra inferior à meta do Governo de 3,5%, anual, o que afasta o risco de medidas monetárias restritivas.
O mercado prevê que a economia chinesa cresceu 7,6% em 2013, bastante parecido com o aumento de 7,7% em 2012, quando a China registrou seu menor crescimento, prejudicada pela queda da demanda europeia. Os dados oficiais ainda foram divulgados.
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