Distúrbios em Caracas após a tentativa fracassada de levante militar
As forças de segurança reprimiram vários protestos de civis que tomaram as ruas em apoio à frustrada rebelião de um grupo de soldados em um posto de comando no norte da capital venezuelana
Vizinhos do bairro de Cotiza saem às ruas em apoio ao motim de uma unidade da Guarda Nacional liderada pelo sargento José Gregorio Bandres. A pretensão dos militares: restaurar a ordem constitucional na Venezuela.Ariana Cubillos (AP)Altercados em Cotiza após a tentativa de levante em um posto militar de um comando no norte de Caracas. Os soldados divulgaram uma declaração de que não conheciam o governo de Nicolás Maduro, a quem chamaram de tirano e usurpador.YURI CORTEZ (AFP)Um manifestante grita palavras de ordem durante o protesto, nesta segunda-feira em Caracas. O pronunciamento foi apoiado por vizinhos da área, que saíram de casa para montar barricadas, queimar pneus e gritar contra Maduro. As manifestações de descontentamento terminaram em choque com a polícia.CARLOS GARCÍA RAWLINS (REUTERS)Manifestantes contra o governo de Nicolás Maduro atearam fogo a pneus e carros no bloqueio de uma estrada no meio de confrontos com forças de segurança, após a tentativa de motim dos soldados.Fernando Llano (AP)Uma mulher participa de um protesto batendo panela contra a reação das autoridades e das forças de segurança venezuelanas. Os insurgentes, membros do Comando Nacional de Segurança da Guarda Nacional, haviam tomado anteriormente os postos militares de Maraca e Petare, sudoeste e leste da cidade, respectivamente, levando consigo 55 fuzis AK108 e 55 pistolas.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)Membros da Força de Ações Especiais (FAES) da Guarda Nacional Bolivariana repelem os manifestantes perto de seu destacamento de Cotiza. Os rebeldes foram presos, mas os protestos contra Maduro continuaram na área.YURI CORTEZ (AFP)Um manifestante lança um coquetel Molotov durante os atritos com os policiais. A Guarda Nacional, tradicionalmente o componente mais fraco das Forças Armadas venezuelanas, conheceu uma clara metamorfose nestes anos: suas unidades cresceram muito em termos de poderes, tropas e armamentos, receberam treinamento especial para enfrentar manifestações da oposição e são vistas como um dos bastiões naturais de Maduro para se estabelecer no poder.YURI CORTEZ (AFP)Um grupo de manifestantes se esconde atrás de um ônibus durante confronto com as forças de segurança venezuelanas.FEDERICO PARRA (AFP)Manifestante segura um cartaz de protesto: "Artigo 350. Abaixo a ditadura!". A revolta e os protestos vêm depois que a Assembleia Nacional, dominada pela oposição, aprovou uma resolução para declarar uma anistia para todos os militares que participaram de atividades repressivas e da ordem pública, obedecendo a ordens superiores.FEDERICO PARRA (AFP)Membros da Guarda Nacional, sob as ordens do regime de Maduro, durante confrontos com manifestantes. Às nove horas da manhã, as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas emitiram um comunicado reconhecendo o que aconteceu cedo, chamando os rebeldes de "criminosos", prometendo uma punição exemplar e atribuindo o que aconteceu aos "obscuros interesses da extrema direita".CARLOS GARCÍA RAWLINS (REUTERS)Um manifestante mostra uma ferida de bala de borracha produzida durante os confrontos. A nota divulgada esta segunda-feira pela manhã pelas Forças Armadas Nacionais Bolivarianas concluiu com um costumeiro slogan: "Chávez vive, a pátria segue. Independência e pátria socialista, viveremos e venceremos".YURI CORTEZ (AFP)Vizinhos e manifestantes correm em plena discussão com a polícia depois dos protestos em apoio aos rebeldes.YURI CORTEZ (AFP)Um manifestante enfrenta a polícia.YURI CORTEZ (AFP)Alguns vizinhos que testemunham os protestos cobrem seus rostos afetados por gás lacrimogêneo.Ariana Cubillos (AP)Manifestantes nas proximidades de um posto da Guarda Nacional da Venezuela, em Caracas.CARLOS GARCIA RAWLINS (REUTERS)Oficiais da Polícia Nacional permanecem do lado de fora do posto de comando da Guarda Nacional em Cotiza, no norte de Caracas, após um breve levante militar.YURI CORTEZ (AFP)Um manifestante lança um objeto contra as forças de segurança.Ariana Cubillos (AP)Uma estrada cortada pelo fogo de uma barricada.Fernando Llano (AP)Um manifestante afetado por gás lacrimogêneo cobre seu rosto com um pano.Ariana Cubillos (AP)Membros do Comando Nacional Anti-extorsão e Sequestro do CONAS correm por uma rua de Caracas (Venezuela).MIGUEL GUTIERREZ (EFE)Os moradores do bairro assistem aos confrontos entre manifestantes e policiais.Fernando Llano (AP)Um participante dos protestos envolto em uma bandeira nacional venezuelana.FEDERICO PARRA (AFP)Membros da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) esperam em um muro enquanto um grupo de pessoas se manifesta em uma rua nas proximidades de um comando da Guarda Nacional Bolivariana, em Caracas (Venezuela).MIGUEL GUTIERREZ (EFE)Centenas de pessoas ouvem o presidente do Parlamento venezuelano, Juan Guaidó, durante um ato na Universidade Central da Venezuela (UCV), em Caracas. Guaidó disse na segunda-feira que "está comprometido em fornecer todas as garantias necessárias aos membros das Forças Armadas que contribuem ativamente para a restauração da Constituição".Miguel Gutiérrez (EFE)Um manifestante anda perto de uma barricada durante confrontos com a polícia em Cotiza.FEDERICO PARRA (AFP)