Casas voadoras, um retrato de Paris em formato de balão
Uma história clandestina na habitação de um hotel. Um circo antes de começar a função. Uns imigrantes em busca de seu futuro. Imaginar o devir dos habitantes que puderam ocupar estas casas do Paris bohemio. Um voo pelo maravilhoso mundo de realidades e sonhos criado pelo artista francês Laurent Chéhère.
Natureza morta. De longe pode parecer a Arca de Noé abarrotada de animais vivos. Mas, na realidade, representa a tristeza de vê-los conservados para sempre em uma antiga taxidermia.Laurent ChéchèreA caravana. À direita, alguns verão um estilo de vida boêmio, mas é a casa de pessoas que não são bem-vindas no que chamamos sociedade moderna.Laurent ChéchèreDoutor Pierre. Traços do retrato sereno do médico Pierre-Alphonse Mussot sobrevivem ao passar do tempo nos muros deste edifício que lembram seu sucesso. Fundou em 1837 uma companhia de destilação de álcool de menta e fabricação de pasta de dentes com coral vermelho e cortiça de quinina.Laurent ChéchèreAmanhecer. Em que pensará a garota do apartamento do terceiro andar deste hotel?Laurent ChéchèreO circo. Seu nome, Zampano, como o protagonista do filme 'A estrada da vida', de Fellini, faz com que se imagine o cineasta no interior dando ordens por um megafone para que comece o trabalho.Laurent ChéchèreA grande ilusão. Uma aparente tranquilidade até se descobrir a metáfora sobre a tragédia de quem cruza o Mediterrâneo cheio de esperança.Laurent ChéchèreNão está bem! Nesta página, casas públicas e uma hamburgueria compartilham o edifício. A criança se aproxima da janela. Espera que sua mãe lhe leve um menu de comida rápida. Segundo o fotógrafo, ela pensa que isso lhe fará feliz.Laurent ChéchèreFim de partida. Os carros de batida eram o local de reunião de jovens punk que buscavam a atenção das garotas embaixo das luzes de neon.Laurent ChéchèreNova vida. Desta imagem, seu autor só diz “Renascença”.Laurent ChéchèreA vida é bela. Quem vive nesta acolhedora casa? Um casal de aposentados talvez?Laurent Chéchère