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<strong>Mas o que faz este homem nu?</strong> Em um contexto tão puritano (de fachada) como a Espanha do peíodo Barroco, a mitologia oferecia um interessante pretexto para representar corpos nus. Assim, Velázquez (Sevilha, 1599-Madri, 1660), o pintor da família real, representou o deus romano da guerra para o rei Felipe IV e a obra integrou-se, junto a outras de Rubens com motivos similares, na decoração de um de seus pavilhões de caça. </p> <strong>Por que é tão bom?</strong> Parece que Velázquez utilizou como modelo um veterano de guerra, e o realismo com o que o retratou é o que mais chama a atenção do quadro. Não se trata só da incrível autenticidade da carne, senão de algo que vai bem mais lá do que poderia ser tocado ou cheirado: a melancolia da personagem rompe com a clássica rigidez e a idealização com que se representava os deuses clássicos, e séculos depois nos faz pensar irremediavelmente no ocaso de um império baseado no poder —já ferido de morte— das armas. </p>
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Os 20 melhores nus masculinos da história da arte

Pedimos a quatro especialistas os melhores exemplos de nus artísticos masculinos. Este é o resultado

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