15 fotosRetrato dos eleitores russosRússia promove eleições neste 18 de março com oito candidatos à presidência. A maioria pretende votar em Putin, mas muitos cidadãos começam a pedir mudança 16 mar. 2018 - 17:03BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinLink de cópiaAlexei Gruk, mecânico de 45 anos, apoia Pavel Grudinin. "O mais importante para mim é que nossa política exterior continue sendo a mesma. Ao caralho com as sanções, e daí se não importamos produtos estrangeiros nunca mais? Como se isso significasse que deveríamos renunciar, não me importo". Gruk posa em São Petersburgo (Rússia), em 31 de janeiro de 2018.Anton Vaganov (REUTERS)Andrei Lukinykh, engenheiro de 46 anos, votará por Vladimir Putin. "Vou votar porque quero estabilidade. Como diz o refrão, não mude de cavalo quando estiver cruzando um rio. Ao contrário dos outros, meu candidato proporciona a estabilidade necessária". Andrei posa em Yevpatoriya (Crimeia), em 20 de fevereiro de 2018.Pavel Rebrov (REUTERS)Vasily Slonov é um artista de 48 anos. Votará em Pavel Grudinin. "Não acho que esta seja a última etapa de Putin no escritório. É mais: vejo uma espécie de energia messiânica nele. Não é como qualquer pessoa, é como um instrumento nas mãos de Deus, não é um simples político". Slonov posa em sua oficina em Krasnoyarsk (Rússia), em 8 de fevereiro de 2018.ILYA NAYMUSHIN (REUTERS)Maxim Gubsky, estudante de 21 anos, votará em Vladimir Zhirinovsky. "Não espero que Putin mude as coisas, e a história me dá razão. Muito poucas coisas mudaram durante os últimos 20 anos. Para ver progresso em minha vida precisamos de um novo presidente, novas ambições e novas decisões". Gubsky posa em Stavropol (Rússia), em 20 de fevereiro de 2018.Eduard Korniyenko (REUTERS)Natalia Dementieva, contadora de 44 anos, está atualmente desempregada e é seguidora da candidata Ksenia Sobchak. "Ela diz a verdade abertamente, não mente. Destacou temas que são tabu para nosso governo, como a Crimeia, o que indica que não tem medo", assegura Dementieva. "Não acredito na ideia de que as coisas melhoraram, as coisas pioraram, começaram a controlar o que a gente pensa, inclusive mais do que na era comunista. A gente tem medo outra vez, Ksenia é uma política de futuro". Natalia posa em Moscou (Rússia), em 14 de janeiro de 2018.Maxim Shemetov (REUTERS)Andrei Vorontsov, de 42 anos, é o atamã (chefe) de uma sociedade cossaca local e eleitor de Vladimir Putin. "É difícil dizer como será o futuro, tal e como eu o vejo, a gente pode fazer suposições, mas, ao final, é Deus quem decide. O que ele dispuser é como deverá ser". Andrei posa em Mikhaylovsk, na região de Stavropol (Rússia), em 21 de fevereiro de 2018.Eduard Korniyenko (REUTERS)Yulia Dyuzheva é uma estudante de 22 anos que supervisiona a exposição "SUPERPUTIN". Apoia Vladimir Putin porque, para ela, "está levando o país por um caminho muito racional baseado na justiça, abertura, realçando valores e tradições e com uma posição muito clara no palco mundial". Yulia posa em Moscou (Rússia), em 14 de janeiro de 2018, junto a quadros de Putin.Maxim Shemetov (REUTERS)Vitaly Bespalov votará em Ksenia Sobchak. "Tenho 26 anos. Durante 18 desses anos, toda minha vida consciente, vivi sob o comando de um só presidente. Esperei muito tempo por uma mudança". Vitaly posa em San Petesburgo (Rússia), em 14 de fevereiro de 2018.Anton Vaganov (REUTERS)Gennady Avdeev, de 78 anos, e sua esposa Lyudmila Avdeeva, de 74, são pensionistas e apoiam Vladimir Zhirinovsky. "A economia dificulta o que vemos hoje, a queda na qualidade de vida da maioria das pessoas, a enorme diferença entre ricos e pobres, é onde o partido do governo é mais vulnerável" assegura Avdeev. "Zhirinovsky, por sua parte, fala contra o modo como está se desenvolvendo nossa sociedade, a oligarquia". O casal posa com uma fotografia de seu casamento, ao qual foi Zhirinovsky, em Moscou (Rússia), em 8 de fevereiro de 2018.Maxim Shemetov (REUTERS)Anastasia Shevchenko, de 38 anos, é a líder da equipe de campanha da candidata Ksenia Sobchak. "Quero uma mudança, claro. Para começar em como se dirige este país. Espero que algo mude, essa é a razão pela qual apoio completamente o programa dessa candidata. Mas ao mesmo tempo compreendo que estas eleições não decidem nada, só quero gente nova entre nossos políticos". Shevchenko posa em Rostov-on-Dom (Rússia), em 13 de fevereiro de 2018.SERGEY PIVOVAROV (REUTERS)Alexander Reshetnyak, de 42 anos, é um atamã cossaco e seguidor de Vladimir Putin. "Obviamente, em minha opinião, dentre os candidatos atuais, ninguém pode competir com o atual presidente. Não há alternativa. De modo que sim, talvez estas sejam eleições sem uma eleição genuína". Reshetnyak posa em Stavropol (Rússia), em 16 de fevereiro de 2018.Eduard Korniyenko (REUTERS)Tanzurun Darisyu, de 51 anos, é seguidora de Vladimir Putin e comanda uma granja em Kara-Charyaa, na região de Tuva. "Nós, os granjeros, precisamos poder confiar no que vai acontecer amanhã, precisamos sabê-lo para expandir e desenvolver nossas granjas". Darisyu posa em sua terra ao sul da Sibéria (Rússia), em 14 de fevereiro de 2018.ILYA NAYMUSHIN (REUTERS)Grigory Kulikovskikh é um especialista em tecnologia da informação de 26 anos que votará no líder da oposição, Alexei Navalny. Kulikovskikh convoca um boicote das próximas eleições, "este não é um país de futuro, estamos ancorados no passado. Não posso visualizar um futuro agora. A maioria das pessoas nem se importa, a absoluta maioria não pensa sobre as coisas, estão dormidos. Não se importam se é Putin ou é Navalny, precisam acordar. Só então chegará uma mudança real". Grigory posa em Moscou (Rússia), em 10 de fevereiro de 2018.Maxim Shemetov (REUTERS)Marinha Kalinichenko, de 54 anos, é professora de matemática e apoia Vladimir Putin. "Como disse Mark Twain, se votar fizesse diferença, não nos deixariam fazê-lo. Realmente apoio meu candidato, mas também sou consciente de que é a oligarquia que realmente decide quem será presidente". Kalinichenko posa em Yevpatoriya (Crimeia), em 21 de fevereiro de 2018.Pavel Rebrov (REUTERS)Vitaly Zubenko, é um advogado de 45 anos que votará em Grigory Yavlinsky. "Quando a pessoas no poder não mudam, começam a se corromper, é o que a corrupção precisa para permanecer inabalada. Durante os últimos quatro anos os rendimentos caíram, um pequeno grupo de gente pôde ver as coisas melhorar, mas a maioria da população, o país, os negócios, os empreendedores, toda a estrutura econômica, simplesmente tentam sobreviver. As coisas estão indo cada vez pior e pior infelizmente. Precisamos mudar a constituição para que o poder não volte a se ver em mãos de uma só pessoa". Zubenko posa em Stavropol (Rússia), em 19 de fevereiro de 2018.Eduard Korniyenko (REUTERS)