19 fotos20 filmes que vale a pena assistir (apesar de ignorados pelos Oscar 2017) O nascimento de uma nação , Eu, Daniel Blake e outras pérolas que a Academia deixou para trás 21 fev. 2017 - 16:50BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinLink de cópia"No Topo do Poder": Um filme com premissa tão interessante como extrema. A adaptação do romance de J.G. Ballard não é para todo mundo, ou você a ama ou a odeia. O trabalho de Tom Hiddleston e sua brilhante fotografia poderiam ter conseguido alguma merecida indicação. Autor: Carlos Megía. Foto: StudioCanal"Pastoral Americana". A estreia de Ewan McGregor na direção foi ignorada pela crítica e a Academia. Um interessante thriller que sucumbiu à dificuldade que implica a adaptação de um dos grandes romances de Philip Roth. Já sabem, “gostei, mas o livro...”. Autor: Carlos Megía. Foto: Lionsgate"Bad Moms": Considerando que Se Beber, Não Case levou o Globo de Ouro de melhor filme de comédia ou musical, não é uma ousadia pedir algum reconhecimento para este produto de diversão muito mais profundo que o que pretende aparentar. Feminismo mainstream e uma maravilhosa oportunidade para exaltar a grandiosa Kathryn Hahn (Transparent). Autor: Carlos Megía. Foto: Diamond Films"Sing Street – Música e Sonho": O outro grande musical do ano não conseguiu o reconhecimento de La La Land, mas oferece uma experiência igualmente gratificante, original e comovente. Irresistível para os amantes da cena musical britânica dos anos 80. Autor: Carlos Megía. Foto: Capital Pictures"Rainha de Katwe": O filme feelgood do ano é esta cinebiografia de Phiona Mutesi, uma jovem ugandense que com 11 anos se transformou em uma das melhores enxadristas do mundo. Uma nova abordagem desta outra África que não costumamos ver nas telas do cinema e que confirma Lupita Nyong’o como uma das atrizes jovens mais carismáticas. Autor: Carlos Megía. Foto: Disney"Rua Cloverfield 10": Se há algum gênero tão ignorado nos prêmios quanto a comédia é o terror. As virtudes deste filme com alma teatral são tantas que não surpreende que um de seus roteiristas seja o cineasta do momento: Damien Chazelle, diretor de um musical de sucesso que se passa em Los Angeles. Lembra algo? Autor: Carlos Megía. Foto: Paramount Pictures"Destino Especial": Um pai e seu filho de oito anos fogem do governo ao descobrirem os poderes paranormais do menino. O segundo filme dirigido por Jeff Nichols este ano (Loving) é uma aventura enigmática e referencial que deslumbrará os fãs de Stranger Things. Autor: Carlos Megía. Foto: Warner Bros"A Vida de Miles Davies": Cinebiografia do genial músico Miles Davis encarnado por um simbiótico Don Cheadle. Conhecendo o gosto da Academia pelas interpretações de personagens reais, é estranho seu esquecimento na categoria de melhor ator. Sua narrativa não linear, tão caótica como a figura que simboliza, não agrada a todos. Autor: Carlos Megía. Foto: Capital Pictures"Eu, Daniel Blake": O melhor filme britânico na premiação do Bafta representa também o regresso do melhor Ken Loach. O mestre do cinema social faz, aos 80 anos, uma radiografia das aberrações do Governo em relação aos mais desfavorecidos. Palma de Ouro em Cannes. Autor: Carlos Megía. Foto: Cordon Press"Dois Caras Legais": Um buddy movie lançado em 2016, mas com alma setentista. Se você achava que o papel de Ryan Gosling como pianista de jazz era o melhor de sua carreira, espere até vê-lo interpretando um irresistível e decadente detetive particular. A química com o Russell Crowe transborda da tela. Autor: Carlos Megía. Foto: Warner Bros"Julieta": Pode ser desprezado pelo Goya e pelo Oscar, mas a pulsação cinematográfica e a direção de atores continuam fazendo a diferença. Como costuma acontecer com os grandes, algum dia sentiremos falta de ir ao cinema para ver “um do Almodóvar”. Autor: Carlos Megía. Foto: El Deseo"Don’t Think Twice": Um grupo de comediantes especializado em improvisos sofre um abalo quando um dos seus integrantes é contratado por uma espécie de Saturday Night Live. Joia da comédia independente que é também um tratado sobre a inveja (doentia). Autor: Carlos Megía. Foto: Cold Iron Pictures"Hunt for the Wilderpeople": "Faça aos seus olhos, ouvidos e rosto o favor de ir vê-lo. Um filme incrível”, disse Ryan Reynolds. “Um dos melhores filmes que vi em muito tempo”, acrescentou Chris Hemsworth. E o melhor é que todos os elogios que forem escritos sobre esta genialidade neozelandesa serão insuficientes. Autor: Carlos Megía. Foto: Madman Entertainment"Decisão de Risco": O thriller mais inteligente lançado em 2016. Um míssil teleguiado se aproxima de terroristas islâmicos quando uma menina para ao lado deles. Sua tensão só é comparável ao tamanho do dilema ético que provoca no espectador. Autor: Carlos Megía. Foto: EOne"Café Society": Damos como certo que Woody Allen lançará um filme por ano, como de hábito, mas isso não deveria nos distrair de um talento incomparável na história da sétima arte. Além do mais, esta é sua película mais acertada nos últimos anos. Autor: Carlos Megía. Foto: Lionsgate"Jovens, Loucos e Mais Rebeldes": Sequência espiritual da mítica Jovens, Loucos e Rebeldes e uma inspiradíssima carta de amor de Richard Linklater (Boyhood) à América dos anos oitenta. Se tivesse estreado no final do ano, certamente a veríamos entre as indicadas. Autor: Carlos Megía. Foto: Paramount Pictures"O nascimento de uma nação": Há exatamente um ano este filme batia recordes de venda no festival de Sundance e era apontado como um dos grandes favoritos ao Oscar. Uma acusação de abuso sexual no passado do seu realizador o tirou da disputa (embora o mesmo não tenha acontecido com Casey Affleck), mas sua abordagem furibunda da escravidão nos EUA vale o ingresso. Autor: Carlos Megía. Foto: Fox Searchlight"O Que Está Por Vir": Isabelle Huppert, que disputa um Oscar com Elle, confirmou seu status como a atriz do momento com este filme (bem francês) em que interpreta uma aburguesada professora de filosofia que precisa dar uma guinada na sua vida ao ser abandonada pelo marido. Autor: Carlos Megía. Foto: Golem"A Bigger Splash": Uma estrela do rock vai à costa siciliana para se recuperar de uma lesão. A chegada de um ex-amante e de sua filha desencadeará um jogo de paixões digno de Hitchcock. Pouco vista nos cinemas, pode virar cult graças ao boca a boca. Autor: Carlos Megía. Foto: Fox Searchlight