13 fotosSaques e atos de vandalismo no México por causa do aumento do preço da gasolinaMais de 250 pessoas foram detidas nas últimas horas por causa da pilhagem e dos distúrbios 05 jan. 2017 - 18:03BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinLink de cópiaApesar do tom compreensivo, a intervenção do presidente Enrique Peña Nieto não acalmou os protestos contra o aumento do preço da gasolina. Na quarta-feira, os distúrbios e os bloqueios se multiplicaram em todo o país. Na foto, uma multidão faz saques a um posto de gasolina em Allende, no Estado de Veracruz.Erick Herrera (AP)No Estado do México houve pelo menos 250 detidos por atos de vandalismo em 13 municípios, enquanto as lojas do Centro Histórico da capital, onde 64 pessoas foram presas, fecharam antes da hora em meio a rumores de novos saques. Na imagem, um grupo de pessoas rouba uma loja de brinquedos em Veracruz.Ilse Huesca (AP)A Associação Nacional de Lojas de Postos de Gasolina informou que 170 lojas foram fechadas e 79 saqueadas, principalmente no Estado do México. No populoso município de Ecatepec, a polícia teve que intervir abrindo fogo indiscriminadamente em uma loja de departamentos para impedir que os saqueadores continuassem levando colchões e televisões com a desculpa do aumento da gasolina. Na imagem, militares da Marinha detêm uma pessoa que saqueava uma loja no porto de Veracruz.Luis Monroy (EFE)A ira coletiva foi inflamada pelo aumento da gasolina, mas a ele se somaram a alta no preço da eletricidade, a falta de combustíveis, a crescente inflação e a desvalorização diária do peso. Na imagem, caminhões bloqueiam a estrada que vai da Cidade do México para Querétaro, em Cuautitlán Izcalli.CARLOS JASSO (REUTERS)Dezenas de pessoas saqueiam lojas no porto de Veracruz (México).Ilse Huesca (AP)O aumento de até 20% na gasolina desde 1o de janeiro abriu as portas para uma série de protestos que Peña Nieto quis neutralizar com uma mensagem ao país. No entanto, anunciou que não vai voltar atrás no aumento dos preços, o que fez com que as manifestações continuassem. Na imagem, um grupo de suspeitos é detido depois de saquear uma loja em Veracruz.Félix Márquez (AP)“Compreendo a raiva que isso provoca na população, mas se não aumentasse os preços, colocaria em risco a estabilidade econômica do país”, disse Peña Nieto. “Não é fácil tomar essa medida e apelo a sua compressão. O ajusto dos preços reflete o aumento nos preços internacionais da gasolina. É uma medida responsável em um assunto prioritário para meu Governo: preservar a estabilidade econômica do país”, afirmou o mandatário, acrescentando que “se não tivesse feito isso, o custo seria maior”. Na imagem, dezenas de pessoas saqueiam uma loja no porto de Veracruz (México).Luis Monroy (EFE)Paralelamente, pelo quarto dia consecutivo, várias estradas que ligam a Cidade do México a Querétaro, Puebla e Pachuca, assim como o rodoanel que cerca a capital, sofreram bloqueios. A mesma cena se repetiu nos Estados de Veracruz, Michoacán, Tamaulipas, Chihuahua, Tabasco e Jalisco, onde também houve uma greve dos motoristas de ônibus urbanos. Na imagem, policiais golpeiam um grupo de manifestantes que bloqueiam uma importante avenida na Cidade do México.Marco Ugarte (AP)Dezenas de pessoas roubam um posto de gasolina no município de Actopan, no Estado de Hidalgo (México).Ulises Naranjo (EFE)Vários supermercados nos arredores da Cidade do México, nas populosas Azcapotzalco e Cuautitlán, foram saqueados por grupos de manifestantes. Na imagem, dezenas de pessoas saqueiam lojas no porto de Veracruz.Luis Monroy (EFE)Policiais detêm dezenas de pessoas que saqueiam lojas na Cidade do México.EFESupermercado de Actopan, no Estado de Hidalgo, depois da onda de saques.Ulises Naranjo (EFE)Um militar da Marinha diante de uma loja saqueada em Veracruz (México).ILSE HUESCA (AFP)