Seleccione Edição

Quando os paulistanos tomaram as ruas em junho de 2013

Imagens feitas pelo jornalista Yan Boechat em São Paulo retratam os protestos que trouxeram à tona um país em busca de uma nova identidade

  • Manifestante se ajoelha diante de uma dezena de policiais no dia 13 de junho de 2013, considerado o dia marco dos protestos, quando as cenas de violência policial contra os atos correram o mundo e estimularam a massa a ir para as ruas. Balas de borracha, gás lacrimogênio e prisões inadvertidas revoltaram o país.
    1Manifestante se ajoelha diante de uma dezena de policiais no dia 13 de junho de 2013, considerado o dia marco dos protestos, quando as cenas de violência policial contra os atos correram o mundo e estimularam a massa a ir para as ruas. Balas de borracha, gás lacrimogênio e prisões inadvertidas revoltaram o país.
  • O Movimento Passe Livre liderou os protestos ao posicionar-se contrário ao aumento da tarifa de ônibus em vários Estados. As manifestações vinham se repetindo de maneira isolada em diversas capitais desde 2011. A adesão de São Paulo foi fundamental para que o movimento ganhasse caráter nacional.
    2O Movimento Passe Livre liderou os protestos ao posicionar-se contrário ao aumento da tarifa de ônibus em vários Estados. As manifestações vinham se repetindo de maneira isolada em diversas capitais desde 2011. A adesão de São Paulo foi fundamental para que o movimento ganhasse caráter nacional.
  • A falta de preparo da polícia ficou evidente durante os protestos, que começaram a se firmar em diversos bairros da capital nos primeiros dias de junho daquele ano. Os atos foram crescendo e se estenderam por quase três semanas. O uso de balas de borracha e gás lacrimogênio foi uma constante para reprimir as manifestações, o que revoltou a população que acabou se unindo para fortalecer o movimento contrário ao aumento da tarifa.
    3A falta de preparo da polícia ficou evidente durante os protestos, que começaram a se firmar em diversos bairros da capital nos primeiros dias de junho daquele ano. Os atos foram crescendo e se estenderam por quase três semanas. O uso de balas de borracha e gás lacrimogênio foi uma constante para reprimir as manifestações, o que revoltou a população que acabou se unindo para fortalecer o movimento contrário ao aumento da tarifa.
  • A exemplo de outros países que haviam vivido manifestações populares contra o sistema político vigente, os brasileiros se entusiasmaram para participar dos atos marcados pelas redes sociais. O auge dos protestos de junho aconteceu no dia 13 quando diversas capitais aderiram às manifestações. “Vem pra rua vem contra o aumento” era o mote dos manifestantes.
    4A exemplo de outros países que haviam vivido manifestações populares contra o sistema político vigente, os brasileiros se entusiasmaram para participar dos atos marcados pelas redes sociais. O auge dos protestos de junho aconteceu no dia 13 quando diversas capitais aderiram às manifestações. “Vem pra rua vem contra o aumento” era o mote dos manifestantes.
  • A violência policial nos protestos gerou uma contraofensiva de um grupo de manifestantes que passaram a atacar edifícios públicos e saquear lojas e estabelecimentos comerciais. No dia 18 de junho, jovens atiraram pedras e quebraram vidros do prédio da prefeitura de São Paulo no centro da cidade.
    5A violência policial nos protestos gerou uma contraofensiva de um grupo de manifestantes que passaram a atacar edifícios públicos e saquear lojas e estabelecimentos comerciais. No dia 18 de junho, jovens atiraram pedras e quebraram vidros do prédio da prefeitura de São Paulo no centro da cidade.
  • As manifestações atraíram jovens adeptos das tática Black bloc, comum em protestos populares no mundo inteiro. Vestidos de preto e mascarados para não serem reconhecidos, atacaram agências bancárias, carros de televisão e da polícia.
    6As manifestações atraíram jovens adeptos das tática Black bloc, comum em protestos populares no mundo inteiro. Vestidos de preto e mascarados para não serem reconhecidos, atacaram agências bancárias, carros de televisão e da polícia.
  • Durante os protestos, centenas de pessoas foram presas para “averiguação”. Na foto, manifestante é levado em carro da polícia
    7Durante os protestos, centenas de pessoas foram presas para “averiguação”. Na foto, manifestante é levado em carro da polícia
  • Junho de 2013 foi marcado por um tom de contestação generalizada contra os governantes. Ao contrário dos protestos pelo impeachment no ano passado, em que a classe média que foi às ruas enaltecia o poder policial, os protestos de junho se opuseram ao modus operandi da PM. Na foto, policial atira balas de borracha contra manifestantes
    8Junho de 2013 foi marcado por um tom de contestação generalizada contra os governantes. Ao contrário dos protestos pelo impeachment no ano passado, em que a classe média que foi às ruas enaltecia o poder policial, os protestos de junho se opuseram ao modus operandi da PM. Na foto, policial atira balas de borracha contra manifestantes
  • No dia 20 de junho, manifestantes queimam bandeira do PT na avenida Paulista. Para muitos, o gesto marcou a chegada da direita às ruas, tomando o lugar da esquerda que apoiava o MPL inicialmente. Os ecos desse simbolismo foram ouvidos nas manifestações antiPT em 2015.
    9No dia 20 de junho, manifestantes queimam bandeira do PT na avenida Paulista. Para muitos, o gesto marcou a chegada da direita às ruas, tomando o lugar da esquerda que apoiava o MPL inicialmente. Os ecos desse simbolismo foram ouvidos nas manifestações antiPT em 2015.