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Os 25 povoados mais bonitos do México

De Real de Catorce a Comala, lugares com encanto para desfrutar da magia mexicana

  • Ao pé de morros de prata pura, à beira do deserto, Álamos é um relicário com a diversidade de sua flora e fauna sob os arcos da praça cercada de estreitas ruas de pedra onde florescem buganvílias de todas as cores.
    1Ao pé de morros de prata pura, à beira do deserto, Álamos é um relicário com a diversidade de sua flora e fauna sob os arcos da praça cercada de estreitas ruas de pedra onde florescem buganvílias de todas as cores.
  • Uma ilha no meio do lago do Pátzcuaro, que amanhece rodeada de barcos com suas redes suspensas como libélulas em silêncio. É uma flor de sabores e artesanatos, cercada por cidades que a contemplam da orla do lago, como se se abrissem em pétalas.
    2Uma ilha no meio do lago do Pátzcuaro, que amanhece rodeada de barcos com suas redes suspensas como libélulas em silêncio. É uma flor de sabores e artesanatos, cercada por cidades que a contemplam da orla do lago, como se se abrissem em pétalas.
  • No brasão de Angangueo, a cidadezinha de 10.000 habitantes cujas ruas e praças mantêm o traçado e a atmosfera da época colonial, destaca-se uma borboleta-monarca. Esse vilarejo de Michoacán é parte da reserva da biosfera das borboletas-monarca, que migram aos milhares do Canadá até os bosques de pinheiros da Serra Chincua e ali permanecem de meados de novembro a meados de março.
    3No brasão de Angangueo, a cidadezinha de 10.000 habitantes cujas ruas e praças mantêm o traçado e a atmosfera da época colonial, destaca-se uma borboleta-monarca. Esse vilarejo de Michoacán é parte da reserva da biosfera das borboletas-monarca, que migram aos milhares do Canadá até os bosques de pinheiros da Serra Chincua e ali permanecem de meados de novembro a meados de março.
  • Não é a de Juan Rulfo, mas parece povoada por fantasmas de Pedro Páramo que habitam as casas caiadas ao pé do vulcão sempre fumegante. Por isso sempre há música na praça e silêncio absoluto quando a noite cai.
    4Não é a de Juan Rulfo, mas parece povoada por fantasmas de Pedro Páramo que habitam as casas caiadas ao pé do vulcão sempre fumegante. Por isso sempre há música na praça e silêncio absoluto quando a noite cai.
  • Envolta em neblina constante, parece um cidade que desceu das nuvens. Vilarejo indígena que se revela em cada cor da vegetação abundante e habita o minucioso quadriculado de sóbria arquitetura neo-hispânica.
    5Envolta em neblina constante, parece um cidade que desceu das nuvens. Vilarejo indígena que se revela em cada cor da vegetação abundante e habita o minucioso quadriculado de sóbria arquitetura neo-hispânica.
  • Ninguém mora ali, salvo uma névoa de silêncio, eco de infinitos mares de prata que outrora inundavam o subsolo em seu entorno.
    6Ninguém mora ali, salvo uma névoa de silêncio, eco de infinitos mares de prata que outrora inundavam o subsolo em seu entorno.
  • O tempo transcorre embalado pela calma do lago que dá nome ao lugar. Terra de potes feitos com um barro que parece tornar-se pele nas mãos de seus artesãos. No centro histórico, um majestoso convento do século XVI pousa como garça sobre a água.
    7O tempo transcorre embalado pela calma do lago que dá nome ao lugar. Terra de potes feitos com um barro que parece tornar-se pele nas mãos de seus artesãos. No centro histórico, um majestoso convento do século XVI pousa como garça sobre a água.
  • Arte rupestre e artesanato atemporal, é irônico que um forte que antes defendia a margem do rio seja hoje epicentro das culturas indígenas que o espreitavam desde sempre. Este é o império dos índios Yoremem, um pequeno paraíso intocado.
    8Arte rupestre e artesanato atemporal, é irônico que um forte que antes defendia a margem do rio seja hoje epicentro das culturas indígenas que o espreitavam desde sempre. Este é o império dos índios Yoremem, um pequeno paraíso intocado.
  • Quer dizer orvalho do céu em língua maia, terra de colinas em meio a uma paisagem plana. É perfeição de arcos na arquitetura amarela de um convento colonial e na pedra silenciosa de suas pirâmides circulares.
    9Quer dizer orvalho do céu em língua maia, terra de colinas em meio a uma paisagem plana. É perfeição de arcos na arquitetura amarela de um convento colonial e na pedra silenciosa de suas pirâmides circulares.
  • O templo de pedra lavrado sobre a colina que lhe dá nome era o altar pré-hispânico onde se formavam os Guerreiros Águia. Hoje abre suas asas à paisagem onde mansões opulentas e campos de golfe convivem com a vida anônima de seus artesãos.
    10O templo de pedra lavrado sobre a colina que lhe dá nome era o altar pré-hispânico onde se formavam os Guerreiros Águia. Hoje abre suas asas à paisagem onde mansões opulentas e campos de golfe convivem com a vida anônima de seus artesãos.
  • Fundado pelos astecas, o bosque de antigos veados é hoje paraíso de coníferas e recreio para quem foge dos calores das planícies próximas. Povoadinho de casinhas alinhadas, brancas com frontões vermelhos, e rodeado de cabanas, faz todo passeio se tornar excursão ou aventura.
    11Fundado pelos astecas, o bosque de antigos veados é hoje paraíso de coníferas e recreio para quem foge dos calores das planícies próximas. Povoadinho de casinhas alinhadas, brancas com frontões vermelhos, e rodeado de cabanas, faz todo passeio se tornar excursão ou aventura.
  • Calma seria o melhor apelido para este lugar onde convivem todas as cores, mesmo as que não se veem na tela nem a óleo, apenas paisagem e silêncio. Um discreto encanto de madeira entalhada até nos pilares de seus portais e nos bosques à sua volta.
    12Calma seria o melhor apelido para este lugar onde convivem todas as cores, mesmo as que não se veem na tela nem a óleo, apenas paisagem e silêncio. Um discreto encanto de madeira entalhada até nos pilares de seus portais e nos bosques à sua volta.
  • Terra de Chichimecas, quem não conhece Pozos não percorreu as páginas de um livro que vai da grande abundância mineira até se tornar esse local de absoluto sossego onde parece que o tempo não passa.
    13Terra de Chichimecas, quem não conhece Pozos não percorreu as páginas de um livro que vai da grande abundância mineira até se tornar esse local de absoluto sossego onde parece que o tempo não passa.
  • Aqui onde se juntam nove olhos d’água, frei Bernardino de Sahagún situou o chamado “rio do Inferno”. Talvez por isso, como acontece com outros povoados, entre ravinas e altas montanhas, é possível cruzar para outros mundos que se refletem nas esferas de cristal, bolhas de vidro soprado com vendas garantidas quando o Natal se aproxima.
    14Aqui onde se juntam nove olhos d’água, frei Bernardino de Sahagún situou o chamado “rio do Inferno”. Talvez por isso, como acontece com outros povoados, entre ravinas e altas montanhas, é possível cruzar para outros mundos que se refletem nas esferas de cristal, bolhas de vidro soprado com vendas garantidas quando o Natal se aproxima.
  • Em uma ponta de Jalisco, parece que a variada generosidade das terras se reuniu para favorecer diversos cultivos e não poucos espaços para o gado abundante, com a pesca em mar aberto de um lado e, do outro, os bosques que ofertam todo tipo de madeiras finas.
    15Em uma ponta de Jalisco, parece que a variada generosidade das terras se reuniu para favorecer diversos cultivos e não poucos espaços para o gado abundante, com a pesca em mar aberto de um lado e, do outro, os bosques que ofertam todo tipo de madeiras finas.
  • Um dos maiores penhascos do mundo dá nome ao povoado mágico que se estende a seus pés. Outrora um povoado mineiro em antigas terras chichimecas, Bernal parece ser um lugar simbólico de peregrinação ou passagem, cujo propósito não é mais do que o descanso contemplativo do imenso penhasco que quase ninguém se atreve a subir.
    16Um dos maiores penhascos do mundo dá nome ao povoado mágico que se estende a seus pés. Outrora um povoado mineiro em antigas terras chichimecas, Bernal parece ser um lugar simbólico de peregrinação ou passagem, cujo propósito não é mais do que o descanso contemplativo do imenso penhasco que quase ninguém se atreve a subir.
  • Paraíso mineiro que atraiu esforçados empreendedores espanhóis durante a Colônia, e depois ingleses da Cornualha que parecem sobreviver na quietude relaxada de um povoado encravado entre morros de uma abundância não tão esquecida.
    17Paraíso mineiro que atraiu esforçados empreendedores espanhóis durante a Colônia, e depois ingleses da Cornualha que parecem sobreviver na quietude relaxada de um povoado encravado entre morros de uma abundância não tão esquecida.
  • Sua população é local e, ao mesmo tempo, a de milhares de peregrinos que chegam todos os anos para venerar sua Virgem. Dizem que aqui ressuscitou uma trapezista no século XVII e mesmo depois do século XXI continuará sendo epicentro para devoção de todo circo imaginável.
    18Sua população é local e, ao mesmo tempo, a de milhares de peregrinos que chegam todos os anos para venerar sua Virgem. Dizem que aqui ressuscitou uma trapezista no século XVII e mesmo depois do século XXI continuará sendo epicentro para devoção de todo circo imaginável.
  • Em um extremo da Bahía de Banderas, com o Pacífico como cenário generoso de pesca e aventuras, Sayulita é o paraíso do coco, durante longa época de bonança por seu óleo e hoje transformado no paraíso das ondas perfeitas que, segundo a lenda, são penteadas no ritmo pelas mãos dos deuses do mar.
    19Em um extremo da Bahía de Banderas, com o Pacífico como cenário generoso de pesca e aventuras, Sayulita é o paraíso do coco, durante longa época de bonança por seu óleo e hoje transformado no paraíso das ondas perfeitas que, segundo a lenda, são penteadas no ritmo pelas mãos dos deuses do mar.
  • Um sonho transformado em povoado de casas de todas as cores. Ruas em flor com a música improvisada de todos os sons, o sapateado branco à tarde e um touro bravo que se vira com as ondas no meio do rio.
    20Um sonho transformado em povoado de casas de todas as cores. Ruas em flor com a música improvisada de todos os sons, o sapateado branco à tarde e um touro bravo que se vira com as ondas no meio do rio.
  • Terra da pedra vermelha como esponja, seu templo é uma filigrana em rosa. Sobrevive pela lembrança da bonança de ouro e prata, os altares de sua devoção inquebrantável e a fama de pelo menos dois heróis da Guerra da Independência da Espanha.
    21Terra da pedra vermelha como esponja, seu templo é uma filigrana em rosa. Sobrevive pela lembrança da bonança de ouro e prata, os altares de sua devoção inquebrantável e a fama de pelo menos dois heróis da Guerra da Independência da Espanha.
  • Entre praias de arrebentação forte e à margem do deserto há um tipo de purificação em sua quietude e mais ainda para quem ouve ao longe as guitarras do 'Hotel California' que os Eagles sonharam aqui em uma de suas viagens siderais.
    22Entre praias de arrebentação forte e à margem do deserto há um tipo de purificação em sua quietude e mais ainda para quem ouve ao longe as guitarras do 'Hotel California' que os Eagles sonharam aqui em uma de suas viagens siderais.
  • Basta mencionar que aqui se come o mole mais doce, feito com gergelim, chocolate, amendoim, milho e essa banana que alivia e enaltece a mistura de chiles grandes, secos e arbóreos, para se preparar para percorrer as ruas de um lugar que acarpeta suas ruas com serragem de pétalas de todas as flores.
    23Basta mencionar que aqui se come o mole mais doce, feito com gergelim, chocolate, amendoim, milho e essa banana que alivia e enaltece a mistura de chiles grandes, secos e arbóreos, para se preparar para percorrer as ruas de um lugar que acarpeta suas ruas com serragem de pétalas de todas as flores.
  • Aqui, onde já houve prata, chumbo e ouro, foi um terra que desde antes da Conquista era rica em cana-de-açúcar e em abundantes folhas de figueira, dessa pele que foi papel de códices muito antes da chegada do abecedário.
    24Aqui, onde já houve prata, chumbo e ouro, foi um terra que desde antes da Conquista era rica em cana-de-açúcar e em abundantes folhas de figueira, dessa pele que foi papel de códices muito antes da chegada do abecedário.
  • Berço de muitos músicos e terra do agave azul, ostenta sua geografia generosa na diversidade: morros de felinos e veados de cauda branca, víboras de várias espécies e cobras camufladas, onde parecem voar todas as aves já imaginadas.
    25Berço de muitos músicos e terra do agave azul, ostenta sua geografia generosa na diversidade: morros de felinos e veados de cauda branca, víboras de várias espécies e cobras camufladas, onde parecem voar todas as aves já imaginadas.
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