Os secundaristas tomam a palavra. A saga, em vídeos
Estudantes de São Paulo ocupam a Assembleia Legislativa para que se investigue a máfia da merenda
Eles são jovens e decidiram que os mais velhos não estão cumprindo seu papel. Já ocuparam escolas para exigir que uma reorganização escolar, que diminuiria salas de aula e superlotaria as que ficassem, fosse suspensa. Conseguiram. Agora, querem que a Assembleia Legislativa de São Paulo investigue a chamada "máfia da merenda", que, segundo denúncias, desviou verba que serviria para a alimentação dos estudantes nas escolas estaduais. Um dos suspeitos de envolvimento é, justamente, o presidente da Assembleia, o deputado Fernando Capez (PSDB), aliado do governador Geraldo Alckmin. Por isso, o processo não foi para frente.
Nesta última quarta-feira, eles entraram no prédio da Assembleia. E dizem que não vão sair de lá enquanto não conseguirem as assinaturas necessárias para instalar a CPI da merenda.
Assumiram o microfone do plenário e fizeram sua própria votação para instaurar a investigação. Deixaram claro que não estão ali para votar por "Deus ou pela família", como os deputados que pediram a saída de Dilma Rousseff no mês passado.
E mostraram que não vão levar desaforo para casa, como essa estudante, que peitou o deputado Coronel Telhada, da bancada da bala.
Segundo eles, até agora já conseguiram reverter o voto de um deputado. Ainda faltam sete para que a CPI seja aberta.
Mas, se restou alguma dúvida sobre o que os estudantes querem, eles mandam o recado em ritmo de Funk, para ajudar.
Arquivado Em
- Protestos estudantis
- Geraldo Alckmin
- Estudantes
- Governadores
- Comunidade educativa
- Governos estaduais
- Educação
- Administração Estado
- Administração pública
- Movimento estudantil
- Bancada da Bala
- Bancada BBB
- Licença armas
- Associações políticas
- Partidos conservadores
- Armas privadas
- Congresso Nacional
- Conservadores
- Parlamento
- Partidos políticos
- Ideologias
- Justiça
- Política