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As novas joias anfíbias do Brasil

Cientistas descobrem sete espécies de rãs que evoluíram isoladas umas das outras. Cada uma delas tem coloração e textura únicas

  • Um grupo de pesquisadores descobriu sete espécies de uma rã diminuta que evoluíram isoladamente. Cada uma delas tem uma coloração e uma textura próprias. A 'B. verrucosus' recebeu esse nome em alusão às verrugas verdes que possui sobre o corpo. Suas cores vivas são uma advertência: essa rãzinha de apenas 12 milímetros pode ser mortal para seus predadores, pois é venenosa. Vive nas florestas do Morro da Tromba, em Santa Catarina.
    1Um grupo de pesquisadores descobriu sete espécies de uma rã diminuta que evoluíram isoladamente. Cada uma delas tem uma coloração e uma textura próprias. A 'B. verrucosus' recebeu esse nome em alusão às verrugas verdes que possui sobre o corpo. Suas cores vivas são uma advertência: essa rãzinha de apenas 12 milímetros pode ser mortal para seus predadores, pois é venenosa. Vive nas florestas do Morro da Tromba, em Santa Catarina.
  • Todas as espécies descobertas têm um comportamento e uma morfologia parecidos. A 'Brachycephalus fuscolineatus' só é diferenciada pela coloração peculiar de seu corpo e suas numerosas verrugas. Foi o isolamento nas zonas altas montanhosas, onde a ausência de águas superficiais impede a existência de rãs maiores, que levou o gênero Brachyocephalus a evoluir originando diversos e belos microendemismos.
    2Todas as espécies descobertas têm um comportamento e uma morfologia parecidos. A 'Brachycephalus fuscolineatus' só é diferenciada pela coloração peculiar de seu corpo e suas numerosas verrugas. Foi o isolamento nas zonas altas montanhosas, onde a ausência de águas superficiais impede a existência de rãs maiores, que levou o gênero Brachyocephalus a evoluir originando diversos e belos microendemismos. https://dx.doi.org/10.7717/peerj.1011/fig-8
  • A 'Barchycephalus olivaceus' é a exceção à regra. Mais discreta que suas primas, embora também altamente venenosa e igualmente importante para os cientistas porque a presença desses anfíbios é um dos melhores indicadores da saúde do ecossistema em que habitam.
    3A 'Barchycephalus olivaceus' é a exceção à regra. Mais discreta que suas primas, embora também altamente venenosa e igualmente importante para os cientistas porque a presença desses anfíbios é um dos melhores indicadores da saúde do ecossistema em que habitam. https://dx.doi.org/10.7717/peerj.1011/fig-8
  • Essa pequena rã ('Brachycephalus mariaeterezae') exibe uma cor azul peculiar que praticamente se esconde sob a luz do flash. Foi batizada em homenagem a Maria Tereza Jorge Pádua, incansável conservacionista brasileira responsável por diversas iniciativas ecológicas.
    4Essa pequena rã ('Brachycephalus mariaeterezae') exibe uma cor azul peculiar que praticamente se esconde sob a luz do flash. Foi batizada em homenagem a Maria Tereza Jorge Pádua, incansável conservacionista brasileira responsável por diversas iniciativas ecológicas. https://dx.doi.org/10.7717/peerj.1011/fig-8
  • Entre as folhas secas do solo da mata da Serra do Araçatuba, no Paraná, às vezes é possível vislumbrar o brilho laranja da 'Brachycephalus leopardus', uma das menores rãs do mundo.
    5Entre as folhas secas do solo da mata da Serra do Araçatuba, no Paraná, às vezes é possível vislumbrar o brilho laranja da 'Brachycephalus leopardus', uma das menores rãs do mundo. https://dx.doi.org/10.7717/peerj.1011/fig-8

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