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Microsoft acompanha o Google no ‘direito ao esquecimento’

A empresa norte-americana permite eliminar links em resultados no Bing, seu site de busca

Tela inicial do Bing, o site de buscas da Microsoft.
Tela inicial do Bing, o site de buscas da Microsoft.

Bing, o sistema de buscas da Microsoft, criou um formulário bastante parecido ao do Google. Os afetados devem se identificar e mostrar quais páginas querem retirar dos resultados. A Microsoft aceita pedidos para não mostrar resultados no buscador de informações que sejam "falsas ou pouco precisas; incompletas ou inadequadas; defasadas ou excessivas".

Desde maio, quando o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) reconheceu o direito ao esquecimento dos cidadãos na Internet, em uma sentença motivada pelo caso de um espanhol, Google, que foi o primeiro a criar um sistema para se adaptar, e o resto dos buscadores, deverão retirar os links para informações que prejudiquem o cidadão e não sejam mais pertinentes.

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Nos Estados Unidos, o Google conta com um serviço parecido para apagar links relacionados com propriedade intelectual. Desde que ativou a opção em 29 de maio último até 30 de junho, o Google recebeu mais de 70.000 pedidos de cidadãos europeus.

A adoção desta medida no Google teve uma primeira consequência muito comum na Internet. O denominado efeito Streisand, como se denomina quando a tentativa de silenciar algo termina por torná-lo ainda mais conhecido, apareceu em uma página web onde são enumerados e detalhados os resultados que já desapareceram do Google. Em Hidden from Google aparecem as notícias dos diferentes meios europeus que já receberam o aviso do buscador, assim como o termo concreto associado ao resultado.

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