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Embaixador grego no Brasil desaparece no Rio de Janeiro

Polícia pericia corpo carbonizado encontrado dentro de veículo com a mesma placa do de Kyriakos Amiridis

María Martín
O embaixador grego no Brasil, Kyriakos Amiridis, em maio.
O embaixador grego no Brasil, Kyriakos Amiridis, em maio.MARCOS CORREA (AFP)
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O embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, de 59 anos, que passava férias de Natal no Rio de Janeiro, saiu de casa na segunda-feira à noite e nunca mais voltou. Amiridis foi visto pela última vez no centro de Nova Iguaçu, na região metropolitana do Rio de Janeiro, dirigindo um Ford Ka alugado. Sua esposa, que é brasileira, comunicou o desaparecimento dois dias depois que o marido ficou incomunicável.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando se um corpo carbonizado encontrado na quarta-feira dentro de um veículo com a mesma placa e características do carro do embaixador é de Amiridis. O cadáver já está sendo analisado pelos médicos legistas e é provável que nesta sexta-feira a polícia possa dar mais informações sobre o caso.

Amiridis, que vive em Brasília desde janeiro deste ano, quando foi nomeado embaixador, chegou ao Rio no último dia 21 e pretendia voltar ao trabalho no próximo dia 9, de acordo informações prestadas por uma funcionária da embaixada grega à agência AFP. Amiridis foi cônsul geral da Grécia no Rio de Janeiro de 2001 a 2004 e antes de ser nomeado embaixador no Brasil ocupou esse cargo na Líbia.

Nova Iguaçu, onde Amiridis descansava na casa da família da mulher e onde o veículo foi encontrado, está longe de ser um destino tradicional de férias no Rio de Janeiro. O município, de cerca de 800.000 habitantes, é uma das 13 cidades que compõem a Baixada Fluminense, um território violento, abandonado pelo poder público e onde milícias e traficantes de drogas transitam com certa tranquilidade. A Baixada Fluminense, com 3,7 milhões de habitantes, registrou de janeiro a novembro deste ano 42% de todos os homicídios do Estado do Rio, onde vivem mais de 16,6 milhões de pessoas. O número na Baixada já chega a 1.919 homicídios (com e sem intenção de matar), de acordo com dados do Instituto de Segurança Pública do Rio.

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