12 fotosPeso 100 quilos e faço ioga melhor do que muita genteAssociamos a disciplina oriental a corpos magros e esbeltos. O Instagram refuta essa ideiaBuenaVida28 ago. 2016 - 17:15BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinBlueskyLink de cópiaIoga é esforço, silêncio, paciência, dedicação e devoção, dizem os gurus hindus. É a união entre respiração e movimento, com o objetivo de conseguir, com eles, apaziguar a mente. Não tem nada a ver com a exibição de corpos perfeitos (segundo as normas estabelecidas). Isso é demonstrado por Dana Falsetti, Jessamyn Stanley, Anna Guest-Jelley ou Brittany Danielle. Esses nomes podem não significar nada para você, mas essas mulheres norte-americanas são os melhores exemplos daquilo que tem sido chamado de ‘curvy yoga” (ioga com curvas). As imagens seguintes, tiradas de seus perfis no Instagram, mostram que qualquer pessoa tem um corpo adequado para fazer ioga. O difícil é manter o equilíbrio, seja lá qual for o seu peso.Instagram/mynameisjessamynDana Falsetti é uma jovem de 23 anos da Pensilvânia. Conhecida por ter superado os seus problemas alimentares graças à ioga, ela procura, agora, mudar a imagem do praticante assíduo dessa atividade. “Quem disse que as mulheres gordas não conseguem se dobrar?”, perguntava ela em seu primeiro vídeo, postado no Instagram em julho de 2014. Seus ‘followers’ conhecem a resposta. Ela fala sobre a conexão consigo mesmo, sobre obter a paz, vencer a depressão e a ansiedade, sobre a infelicidade e a aceitação, além de se moldar aos poucos o corpo a partir da ioga, já que, sendo este ou não o objetivo, é também um resultado da prática.Instagram/nolatreesEla se define em seu site como “uma entusiasta da ioga e da mulher gorda”, e defende o seu tamanho como uma via para amar seu corpo. Conta que sua primeira aula, aos 16 anos, foi um inferno. Os 42 graus centígrados em que se realiza a sessão da modalidade Bikram foram excessivos para ela, assim como as 26 posturas que tinha de fazer. Declarou-se contra a ioga até 2011. Alguns amigos, porém, a convenceram a experimentar de novo, e o que ela encontrou foi algo bem diferente. A quem está interessado em se iniciar na prática, ela estimula a encontrar o seu lugar e a não “amaldiçoar” a prática ao final de uma primeira aula que tenha sido mais forçada do que se esperava.Instagram/mynameisjessamynValerie Sagun é mais um exemplo. Artista e professora do estilo Hatha, ela conta no Instagram que começou a praticar com a conhecida iogue Laurence Caughlan, autora do livro 'Ioga, o espírito da união’, que a inspirou e lhe transmitiu uma imagem positiva da prática dessa atividade, bem como do aprendizado mental e físico que ela implica.Instagram/biggalyogaBrittany Danielle está por trás do perfil Crazy Curvy, onde os seus quase 60.000 seguidores acompanham a realização de uma quantidade imensa de posturas bastante complicadas. Tendo recebido recentemente o título de professora, ela se vangloria de seu corpo e de sua flexibilidade. Em uma de suas fotos, exibe uma camiseta com a mensagem #lovemyshape (amo minhas formas). Diz que seu corpo, com suas curvas, conta a sua história; sua barriga cheia de estrias, a de suas gravidezes.Instagram/crazycurvy_yogaJalisa Robinson trabalha como bancária em Nashville. No Instagram, exibe a sua enorme flexibilidade e ilustra várias de suas imagens com frases motivacionais como “nunca se esqueça de onde vem” ou “a vida requer equilíbrio”.Instagram/flexx_inkyjajaKaitlyn Warne é uma iogue de Toronto (Canadá). Foi patinadora profissional, mas sofreu uma lesão nas costas e teve de abandonar o ofício. Precisou encontrar alguma coisa que a preenchesse como a patinação fazia antes. Então, segundo relata a canadense, encontrou a ioga.Instagram/kaitlynwarne‘Uma rainha à procura de seu trono’, eis o nome que essa iogue anônima assume no Instagram. Em seu perfil, ela intercala imagens suas praticando ioga com ‘selfies’ de sua vida cotidiana e outros ostentando um rosto em pose ‘sexy’.Instagram/ambitiousphoenixAlém de fotos realizando posturas complexas da ioga, esta ‘instagramer’, Katrina Lundy, mostra as mudanças que se produzem em seu corpo ao longo da prática da ioga, das quais diz se sentir orgulhosa.Instagram/finding.me.beginneryogiHeathyr Marie, corredora de obstáculos norte-americana, trabalha a força na ginástica e ao ar livre, deixando para fazer a ioga em casa. Com seus hashtags, ela também defende que a ioga é para todos e pode ser praticada em qualquer lugar. Segundo afirma, seu corpo não é “ideal para a ioga”, mas ele usa a prática para se “conectar comigo mesma”.Instagram/sweetheathyrAs fotos de Amanda também revelam as grandes mudanças ocorridas em seu corpo desde que começou a praticar a ioga. Está mais magra, mas, acima de tudo, mais forte. Por outro lado, o que nunca muda ao longo de toda a ‘timeline’ dessa norte-americana é o seu sorriso contagiante.Instagram/tattedyogi16Embora não esteja entre as primeiras em número de seguidores na rede social, Anna Guest-Jelley é a criadora da Curvy Yoga, que é o nome dado a esse movimento. Autora dos livros ‘Ioga e imagem corporal: 25 histórias pessoais sobre a beleza’ e ‘Valentia e amor pelo seu corpo’, além de praticante desde os 17 anos, ensina a prática desde 2008 a pessoas com todo tipo de cintura e peso, seja em seu próprio instituto, seja pela internet. Também ministra cursos de formação para futuros professores de ‘curvy yoga’.Instagram/curvyyoga