18 fotosOs povoados mais bonitos da Espanha44 cidades históricas se uniram em uma associação para atrair turismoElena Sevillano30 nov. 2016 - 16:34BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinLink de cópiaPeñalba de Santiago (Leão) Outro novato na lista dos povoados mais belos da Espanha, com sua igreja de Santiago, joia da arquitetura mourisca do século X, declarada monumento nacional em 1931. Manuel Gómez Moreno considerava a porta da igreja, com o arco duplo de ferradura, um dos exemplos mais depurados da arte dos mouros. O povoado fica no berço do Oza, no coração da Tebaida leonesa. Para chegar, é preciso atravessar um vale dominado por bosques de carvalhos, rios e cachoeiras. www.turismocastillayleon.comJosé Andrés Devesa (Getty Images)Santillana del Mar (Cantábria): Desde a Caverna de Altamira até nossos dias, Santillana del Mar conta com um magnífico patrimônio, liderado pela igreja de Santa Juliana, joia do estilo românico a partir da qual surge a configuração urbana dessa vila costeira. Exibe um conjunto de casas e palácios do século XVIII, construídos por indianos que voltaram ricos para sua terra natal. www.santillanadelmarturismo.comiStockAnento (Zaragoza): Protegido pelo que resta de seu castelo, observado por sua torre e com sua horta aos seus pés, o pequeno município de Anento está bem cuidado, limpo e com suas casas típicas de vilarejo e vielas de estilo medieval. Sua igreja do século XII guarda o retábulo possivelmente maior e mais bem conservado da antiga Coroa de Aragão, do século XV. www.anento.esLluís López CarcellerLa Alberca (Salamanca): Com uma paisagem urbana que conserva a arquitetura típica da serra da França, La Alberca, foi declarado conjunto histórico e artístico em 1940. As vergas esculpidas das casas expressam a data de sua fundação. Cada um dos andares superiores sobressai sobre o inferior, até que os beirais dos telhados quase se tocam com os da frente. www.laalberca.comIsaac F. CalvoAínsa (Huesca): Capital do município de Aínsa-Sobrarbe, no alto Pirineu de Huesca. A estrutura medieval de seu centro histórico foi declarada conjunto histórico e artístico em 1965, embora a paróquia e o castelo tenham categoria de monumento nacional desde 1931. Uma restauração devolveu o encanto à antiga vila, atualmente transformada em foco turístico de primeira magnitude. www.villadeainsa.comGetty ImagesCandelario (Salamanca): São características as suas ruas estreitas de paralelepípedos margeadas pelas regaderas (canais de água de neve, como na foto). Em Candelario, muito bem preservado e escalonado na encosta da serra de mesmo nome, as ruas principais foram traçadas no sentido do declive, enquanto as secundárias abrem-se em posição transversal. www.candelario.esMaría Galán (Agefotostock)Maderuelo (Segóvia): Sua reconquista, no início do século XI, colocou Maderuelo na primeira linha de defesa da margem esquerda do Duero, deixando para trás uma herança de muralhas e um traçado sinuoso, medieval, de praças e ruas estreitas. Igualmente medievais são as origens de várias igrejas, como as de São Miguel e de Santa Maria. www.maderuelo.comJosé Ramiro (Agefotostock)Medinaceli (Sória): A Plaza Mayor, o palácio Ducal, os arcos romanos, as igrejas, o convento de Santa Isabel e ruas tão estreitas que é possível tocar os seus muros com os braços estendidos. Importante enclave estratégico durante séculos, na confluência dos vales de Jalón e de Arbujuelo, Medinaceli foi um povoado celta-ibérico e uma encantadora cidade medieval. www.medinaceli.esGetty ImagesUrueña (Valladolid): Orgulha-se de ter o conjunto murado mais bem preservado de toda a província de Valladolid, medieval, do século XIII; um castelo do século XI; e uma capela no vale, fora dos muros, belo exemplo do estilo românico lombardo (na foto). Por tudo isso, Urieña foi declarada conjunto histórico artístico em 1975. Desde 2007, é também uma vila dedicada ao livro, com 12 livrarias e estabelecimentos vinculados à literatura. www.urueña.esFélix González (Agefotostock)Ayllón (Segóvia): Desde a sua reconquista pelos cristãos, a vila de Ayllón viu diversos reis desfilando por suas ruas: Afonso VI, Afonso VII, Afonso VIII, Fernando III, Fernando IV, João II e, já em 1929, a infanta Isabel. O turista pode contemplar seu arco medieval, a Plaza Mayor (na foto), o palácio dos Contreras e as igrejas de São Miguel e Santa Maria a Maior. www.ayllon.esMogarraz (Salamanca): Seu isolamento natural (fica no coração do parque natural Las Batuecas-Sierra de Francia) contribuiu para que essa vila medieval construída e repovoada no século XI por franceses e pessoas vindas das regiões da Gasconha e do Rossilhão (França, na época) tenha conservado intacta a sua arquitetura civil de madeira e pedra. Destaque para o artesanato e a agricultura em terraços integrados com a natureza. www.mogarraz.esValverde de los Arroyos (Guadalajara): Pequeno município dentro da estrada dos povos negros de Guadalajara, próximo da corredeira de Despeñalagua, com mais de 120 metros de queda. Sua Plaza Mayor e sua igreja são exemplos de construção da região, feita com rocha e madeira, típica da chamada arquitetura negra. www.turismocastillalamancha.esJosé Ramiro (Agefotostock)Alcalá del Júcar (Albacete): Declarado conjunto histórico artístico em 1982, conseguiu o terceiro lugar no prêmio de melhor iluminação artística quatro anos mais tarde, ficando atrás apenas da Torre Eiffel e da Grande Mesquita de Istambul. Vale apreciar as casas de arquitetura popular, encravadas na montanha, e as ruas estreitas e íngremes que sobem até o castelo (uma visita recomendável ao lado da ponte romana), além da praça de touros, da capela de São Lourenço e da igreja de Santo André. www.alcaladeljucar.netBárcena Mayor (Cantábria): Único povoado do parque natural de Saja-Besaya, numa pequena planície do rio Argoza, é um bom exemplo de aldeia montanhosa compacta, com casas de blocos de pedra cujos muros divisórios sobressaem no primeiro andar a partir de mísulas em “s” que protegem a solana (espaço de secagem de cereais, necessário para a chegada do milho). www.turismodecantabria.comJuan Carlos Muñoz (Agefotostock)Liérganes (Cantábria): Ligado à lenda do Homem Peixe, que se jogou no rio Miera, desapareceu no Cantábrico e foi encontrado anos depois em Cádiz, mudo e louco, Liérganes concentra uma arquitetura classicista dos séculos XVII e XVIII, coincidindo com o auge econômico da fábrica de artilharia que funcionava na comarca. É um dos novos povoados mais belos da Espanha. www.aytolierganes.comMikel Bilbao (Agefotostock)Tejeda (Las Palmas): Miguel de Unamuno qualificou de “tempestade petrificada” esse município da ilha Grande-Canária (uma das principais do arquipélago das Canárias), situado no meio de uma caldeira vulcânica. É formado por um centro municipal e 18 bairros. O destaque vai para seu patrimônio natural, que conta com o símbolo da ilha, o Roque Nublo: monólito em basalto resultante dos processos vulcânicos que originaram a formação da ilha. Na foto aparece Tejeda, com o Roque Bentayga ao fundo. www.tejeda.esKatja Kreder (Agefotostock)Llastres (Astúrias): Conserva um bairro baleeiro que remonta ao século XVII, quando a pesca alcançou grande importância em Llastres e as primeiras indústrias de salga e escabeche tinham protagonismo com a caça de baleias. A história desse vilarejo intimamente ligado ao mar deixou um legado de torres de vigilância, galerias, fontes, declives, escadas, portos e casas típicas que dão para a falésia. O turismo reviveu graças à gravação da série da TV espanhola Doctor Mateo. www.colunga.es/llastresPeter Scholz (Corbis)Torazu (Astúrias): Novo na lista dos povoados mais bonitos da Espanha, situado nas montanhas das Astúrias, é um platô suave ao pé do Picu Incós, ladeado por La Miyar (onde havia uma antiga estrada romana) e pelo Campo de la Sienra, com seu pequeno bosque de carvalhos. Para curtir a arquitetura rural da zona, com seus antigos celeiros. www.cabranes.esNacho Moro (Agefotostock)