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Os dispositivos da Apple sofrem o maior ciberataque de sua história

Mais de 50 aplicativos desenvolvidos na China instalam um ‘software’ malicioso Controla os dispositivos à distância e rouba dados pessoais

Centro de serviços da Apple na China.Vídeo: C. Martínez / Reuters
José Manuel Abad Liñán

A Apple teve de eliminar de sua loja virtual vários aplicativos que instalam um software malicioso (malware) nos iPhone, iPads e computadores da marca. É o maior ataque desse tipo sofrido pela empresa da maçã, que se gaba de aplicar estritos controles de segurança em seus aplicativos.

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Os apps tinham sido criados com uma ferramenta chamada XcodeGhost, que simulava ser o software legal utilizado pelos programadores de aplicativos para todos os dispositivos da Apple, o Xcode. Segundo informou a empresa de segurança de informática Palo Alto Networks, mais de cinquenta aplicativos teriam sido afetados. Entre eles, os populares WinZip, para comprimir arquivos, e o software de mensagens instantâneas WeChat. Seu desenvolvedor, a empresa chinesa Tencent, anunciou em seu blog oficial que o problema já foi solucionado, informa a agência EFE.

O software malicioso estava programado para recolher informações sobre os dispositivos infectados —como senhas e dados de acesso a bancos online—, transmiti-las e permitir controlá-los à distância.

A empresa não revelou o número de dispositivos prejudicados, nem publicou recomendações para os usuários afetados pelo 'malware'

Os programadores dos aplicativos tinham baixado a ferramenta de desenvolvimento fraudulenta por meio do Baidu, um site de busca e downloads de aplicativos chinês. O peso do arquivo original da Apple, 3,59 gigabytes, leva muitos desenvolvedores a baixá-los de sites não oficiais que estão mais próximos de sua localização geográfica, para que o download seja mais rápido.

Em declarações à agência Reuters, um porta-voz da Apple afirmou: “Eliminamos os aplicativos da AppStore que sabemos que foram criadas com este software falso. Agora estamos trabalhando com os programadores para garantir que estejam usando a versão correta do Xcode para reconstruir seus aplicativos”.

A empresa não revelou o número de dispositivos que já teria o malware instalado, nem publicou recomendações para os usuários afetados.

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