12 fotosDesastre de MarianaA vida sob a lama em MarianaRompimento da barragem de Fundão, em Mariana, completa 12 meses. Pessoas que viram seu passado ser levado por um tsunami de rejeitos ainda sofrem com a tragédia e lutam para serem indenizados Minas Gerais - 04 nov. 2016 - 12:44BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinLink de cópiaUm ano após a tragédia, o verde ressurge no vilarejo fantasma.Douglas MagnoUma das paredes que resistiram em pé ao tsunami de rejeitos é a da Escola Municipal de Bento Rodrigues.D. M.Hoje, em meio às ruínas de Bento, está instala uma nova placa: "Ao ouvir a sirene, evacue a área". Parece uma ironia para quem morava ali. Após a tragédia, a mineradora decidiu instalar sirenes onde há população perto das barragens.D. M.Quase 500 casas foram destruídas ou danificadas na região próxima a barragem de Fundão após o seu rompimento.D. M.Após o rompimento da barragem, vazaram do reservatório de Fundão em 15 minutos cerca de 40 milhões de m³ de rejeitos. A mineradora ainda não sabe o que fará no futuro com Fundão.D. M.Atualmente a Samarco, que teve as atividades interrompidas desde a tragédia, trabalha na recuperação de diques que foram impactados com o rompimento abrupto da barragem.D. M.Flores dão certo alento para o cenário de destruição.Parte de uma mesa de totó atravessa a porta de local onde funcionava a mercearia do Barbosa.D. M.Antônio Quintão, 56, perdeu duas propriedades no vilarejo de Bento Rodrigues e hoje sonha com a nova casa que vai receber da Samarco na região de Lavoura. Atualmente os atingidos recebem um salário mensal por família, mais 20% para cada dependente e uma cesta básica.D. M.Sandra Quintão, era proprietária de um restaurante famoso pelas coxinhas, que foi destruído em Bento Rodrigues. Hoje ela continua cozinhando e vende os salgados na feira. D. M. Após a tragédia, a Samarco reforçou o sistema de monitoramento 24h das barragens com novos equipamentos para a inspeção dos diques e demais estruturas do complexo. D.M. Parte do terreno de Bento Rodrigues está começando a alagar com a construção de um novo dique entre o povoado e o Rio Gualaxo. D. M.