29 fotos30 bares que tocam o céuEles estão em coberturas ou andares altos de arranha-céus e são lugares únicos para tomar um café ou um drinque, de dia e de noite.Belinda Saile21 abr. 2015 - 14:19BRTWhatsappFacebookTwitterLinkedinLink de cópiaO mítico Rockefeller Center de Nova York, inaugurado nos anos trinta, oferece opções panorâmicas de tirar o fôlego. Uma delas, a do bar e lounge Sixtyfive, funciona das 17h à 0h no 65º. andar do edifício 30 Rockefeller Plaza, um arranha-céu art-decó projetado pelo arquiteto Raymond Hood. O bar fica bem ao lado do célebre e caríssimo restaurante Rainbow Room (brunch dominical a 290 reais por cabeça). Nada de camisetas, tênis ou moletom. E se você dispensa esse dress code ou a possibilidade de tomar um gim-tônica de 75 reais com uma vista impressionante para Manhattan, suba diretamente ao terraço panorâmico, o Top of the Rock (na foto), que abre das 8h à 0h. Mas o ingresso também não é barato: 90 reais por adulto.Atlantide PhototravelOutro terraço nova-iorquino onde admirar o skyline. O Press Lounge ocupa o 17.º andar de um edifício da 11ª. Avenida (o de número 653). Não é preciso pagar entrada nem ser hóspede de nenhum hotel. É apenas um lugar para tomar um drinque tranquilamente, além de ter vários ambientes para eventos privados. Na foto, o chamado Salão do Sol, com uma vista que chega ao rio Hudson e à ponte George Washington.Kris TamburelloSeu nome já diz tudo: o Bar 54 fica no 54º. andar, no terraço do hotel Hyatt Times Square, em Nova York. Além do terraço, oferece espaços cobertos para tomar um coquetel (70 reais) ou petiscar (é possível reservar mesa). Mas o prato forte é, sem dúvida, a vista para essa zona central da cidade, repleta de luminosos. Abre às 16h e fecha à 1h (2h nas noites de quinta, sexta e sábado). Como é comum em todos os bares dos Estados Unidos, o acesso é limitado a maiores de 21 anos.Stuart RamsonSituado no bairro nova-iorquino de Chelsea, território das galerias de arte em Manhattan, o Hôtel Americano é um antigo estacionamento vertical transformado em hotel boutique pelo arquiteto Enrique Norten (o estabelecimento pertence à rede Design Hotels). O prédio tem apenas dez andares, mas sua cobertura oferece uma linda vista para o bairro. Snob é o nome do cocktail lounge à beira da piscina, onde é possível fazer uma refeição leve ou tomar um drinque mesmo se você não estiver hospedado no hotel.No The Rooftop, nome do bar que ocupa a cobertura do hotel The Standard, em Los Angeles, o visitante se sente cercado de arranha-céus. O espaço à beira da piscina é animado à noite por um DJ, com pista de dança e até um Biergarten (cervejaria alemã) com petiscos germânicos. Abre diariamente das 12h à 1h30 da madrugada, também para o público de fora do hotel – que, no entanto, precisa pagar um ingresso equivalente a 60 reais nas noites de sexta e sábado.Evan HurdO restaurante fica no 95º. andar, e o bar está um lance de escadas acima. Almoços, jantares, coquetéis (por 45 reais) e, nos finais de semana, um brunch servido das 10h às 14h O The Signature tem um dress code que proíbe tênis, roupas de banho e jeans rasgados, por exemplo.Estamos no Edifício Itália, o segundo arranha-céu mais alto de São Paulo e o terceiro maior do Brasil. Este exemplo da chamada arquitetura vertical brasileira tem 46 andares distribuídos por 168 metros. O Terraço Itália, com restaurante e bar (na foto), ocupa o 44º pavimento, oferecendo uma vista de 360 graus para a megalópole paulista.Às quartas e quintas-feiras, o SkyBar do hotel Pulitzer, em Buenos Aires, programa sessões especiais de música, do jazz aos boleros e do chillout à bossa-nova. O bar fica no 13º. andar do hotel, entre os bairros da Recoleta e o Microcentro. Abre das 17h à 0h, esticando até às 2h nas noites de sextas e sábados. Mas só funciona na época de calor, entre os meses de outubro e abril (ou seja, a temporada acabar de terminar). Um coquetel e um petisco saem por cerca de 100 reais por pessoa.No 61º. andar do hotel Banyan Tree, em Bangcoc, é possível jantar e tomar um drinque no céu da capital tailandesa. O bar abre diariamente das 17h à 1h, desde que o clima permita. Uma de suas propostas é a carta de coquetéis, como o Vertigo Sunset, com sucos de abacaxi e cranberry. O bar está aberto a não hóspedes.O Sky Bar do hotel Lebua é outro chamariz da noite de Bangcoc. Seu balcão iluminado muda de cor a cada 90 segundos das 18h à 1h. Em algumas noites há jazz ao vivo. A 247 metros sobre a rua, no 63º. andar, pode-se tomar um coquetel criativo, que a casa chama de Poptail (o Rocky Road Martini, por exemplo), ou jantar no restaurante contíguo, o Sirocco, um dos mais altos do mundo ao ar livre.Se o tempo em Bangcoc não estiver para bares ao ar livre, sempre restará o Roof Top Bar do hotel Baiyoke. Os janelões de vidro garantem a vista do 83º. andar do prédio. O bar abre das 17h à 1h, oferecendo coquetéis como o Jager Bomb, uma atrevida mistura de Jägermeister e Red Bull, da qual certamente é bom não abusar se você sofre de vertigem.O terraço do Red Sky Bar dá a volta no edifício inteiro, oferecendo uma vista de 360 graus para a capital tailandesa. Aqui também é possível beliscar uma comida leve. Abre das 16h à 1h (happy hour com preços especiais das 16h às 18h), de modo que é um bom lugar para ver o pôr-do-sol segurando um mojito. Embora não exija um código de vestimenta muito rigoroso, o local pede que não se suba até lá de chinelos ou bermudas.John HarperDizem que esta é a melhor vista para as torres Petronas. A perspectiva do SKy Bar, no 33º. do hotel Traders, em Kuala Lumpur (capital da Malásia), é sem dúvida inigualável. O bar (cerca de 35 reais um Martini, e 16 reais uma garrafa de água mineral) abre ao público geral das 10h à 1h, de domingo a quinta-feira, e até as 3h da madrugada nas sextas, sábados e vésperas de feriado. A piscina fica aberta até às 19h, mas apenas para hóspedes do hotel.Alan CopsonO bar Ozone fica num estonteante 118º. andar, o mais alto do hotel Ritz Carlton de Hong Kong, e das suas janelas e terraço pode-se admirar a baía e o porto de Victoria, junto com os arranha-céus do território autônomo. Não cobra entrada (exceto em datas específicas, com eventos especiais), e o coquetel, que custa o equivalente a 71 reais, pode ser acompanhado de petiscos e pratos japoneses. Os horários variam de acordo com o dia – abertura entre 15h e 17h, enceramento entre 1h e 3h. E aos domingos há um brunch a partir das 12h. Chinelos e camisetas regatas são proibidos para homens.No 52º. andar do hotel Hyatt Andaz, em Tóquio, as noitadas podem ser embaladas por jazz ao vivo. Chás, saquê e champanhe são algumas das tentações para desfrutar, com uma taça ou xícara na mão, do panorama urbano da capital japonesa. Um coquetel sai por cerca de 50 euros, e uma dose de saquê a partir de 20. O bar abre das 17h à 0h, indo até 1h às sextas e sábados.Do bar externo que ocupa o terraço, no 34º. andar do hotel Four Seasons de Mumbai (ex-Bombaim), vislumbra-se toda a baía que determina a geografia (e também o nome, segundo alguns) desta cidade indiana. Abre diariamente, das 17h30 à 0h. Os hóspedes têm acesso livre a qualquer dia da semana, mas o público externo precisa pagar uma entrada equivalente a 120 reais nas noites de sexta e sábado.Os amantes da arquitetura ficarão felizes aqui, pois a vista alcança uma obra-prima da arquitetura contemporânea, a Ópera de Sydney, projeto original do dinamarquês Jorn Utzon, inaugurada em 1957. O Blue Bar se encontra no 36. andar do hotel Shangri-La, muito acima dos edifícios ao redor. É possível beber ou comer algo entre as 17h e a 0h (sextas e sábados das 16h à 1h; domingos das 17h às 23h).No Burj Khalifa – o edifício mais alto do mundo, com 828 metros de altura –, todas as cifras alcançam níveis superlativos. É assim também com o seu bar Atmosphere, o mais alto do mundo, segundo o livro Guinness. Fica no 122º. andar (a 442 metros de altura), ao qual se chega em 44 segundos pelo elevador mais rápido do mundo, a uma velocidade de 10 metros por segundo. Com a vista voltada para o golfo da Arábia, pode-se comer ou tomar um chá das cinco – o chamado High Tea, ou chá das alturas. Dois pavimentos acima fica o terraço panorâmico deste mega-arranha-céu de Dubai, chamado At the Top (ingresso pelo equivalente a 100 reais).John HarperO Searcys ocupa os últimos três andares – literalmente a ponta do arranha-céu em formato de bala conhecido como The Gherkin (ou “pepino em conserva”, 30 St Mary Axe), projetado pelo arquiteto britânico Norman Foster no bairro financeiro de Londres. O Searcys é um clube privado, mas aberto ao público geral em horários e datas específicos. O site OpenTable (www.opentable.co.uk) aceita reservas para almoços e jantares sob a espetacular cúpula envidraçada (o menu de três pratos sai pelo equivalente a 200 reais).David WilliamsO 35º., 36º. e 37º. andares do número 20 da Fenchurch Street, próximo ao Tâmisa e à ponte de Londres, são ocupados por uma espécie de jardim tropical com dois restaurantes e um café-bar. O Sky Pod, o nome desse último, começa o dia com cafés da manhã que incluem muffins e bolos variados, e termina a noite com coquetéis (por volta de 52 reais). E o melhor de tudo: a vista do arranha-céu The Shard (A Lasca, na foto ao fundo), projetado por Renzo Piano, que eleva-se esbelto no perfil urbano londrino.No 42° andar do arranha-céu chamado Tower 42, na Old Broad Street (metrô Bank ou Liverpool Street), existe outra impressionante vista londrina. O Vertigo 42 Champagne Bar abre das 12h às 16h e das 17h às 23h. Não cobra entrada, mas exige que se reserve antes (cartão de créditos em mãos) indicando o tempo estimado que a pessoa pretende ficar (entre 45 minutos e duas horas, sem custo). Existe, no entanto, um consumo mínimo equivalente a 68 reais por pessoa. As cadeiras em formato de cisne, de Arne Jacobsen, dão um toque de design refinado ao local.Há em Madri muitas coberturas com vista para os telhados da cidade, como o do hotel Me Madrid. O Espacio 33, no 33° andar da Torre Espacio, está no mesmíssimo céu de Madri, mas é preciso quem quiser desfrutar dele precisará se sentar para almoçar ou jantar, pois não tem bar. O hotel Silken Puerta América, entretanto, possui no seu 13°. e último um grande bar com terraço (na foto), onde as noites de verão são muito animadas. O projeto desse espaço, o Skynight, é obra do arquiteto francês Jean Nouvel (que também projetou a fachada do hotel). Fica aberto de terça a quinta-feira, das 21h às 2h30; sextas e sábados, das 22h às 3h30.Santi BurgosEntre abril e outubro, o Grand Hotel Central de Barcelona abre seu Sky Bar, na cobertura do edifício, com ampla vista para a cidade, com destaque para as ruas do bairro do Born, a basílica de Santa María del Mar, as Torres Mapfre, o Hotel Arts e até a praia. Qualquer um pode tomar um coquetel aqui entre 20h e 1h30. Uma cerveja custa a partir de 16 reais, um coquetel sair por a partir de 39 reais. Durante o dia, das 9h30 às 19h30, o espaço e a piscina são reservados aos hóspedes.O bar Eclipse, no 26° andar do hotel W de Barcelona, se transformou em um atrativo da noite barcelonesa com suas festas e sessões com DJ. Os coquetéis custam por volta de 45 reais e dividem o ambiente com taças de cava (espécie de champanhe tradicional da Catalunha) e um menu de inspiração japonesa, com sushis variados. E uma curiosidade: pelo equivalente a 130 reais é possível assistir uma aula magna de mixologia para aprender a criar, por exemplo, um Passion Fruit Martini. O Eclipse está prestes a estrear sua nova decoração (na foto, ainda sem a reforma).No céu de Paris, nome desse bar e restaurante parisiense, é possível tomar o café da manhã como um gourmet a partir das 7h30 ou finalizar o dia com champanhe à meia-noite (o bar fecha à 1h). Tudo depende da vontade e do orçamento. O desjejum continental sai pelo equivalente a 48 reais (ou 97 com três pratos); a taça borbulhante, a partir de 65 reais; e o menu do jantar começa em 220. A vista para a torre Eiffel iluminada certamente compensará o preço – o principal cartão-postal da Cidade Luz se revela em toda a sua elegância a partir deste 56.° andar da torre de Montparnasse. A linda decoração é assinada por Noé Duchaufour-Lawrance.Noé DuchaufoNo alto do hotel 25 Hours Bikini de Berlim (cuja decoração feita por Werner Aisslinger lhe deu o direito de ser membro da marca Design Hotels), esse bar promete um entardecer com música ao vivo ou sessões de DJ. Conta também com um terraço panorâmico de 360 graus, ideal para ir um pouco além, pelo menos quando o tempo permitir. A vista de Berlim inclui uma perspectiva do famoso zoológico da capital alemã. A melhor escolha entre os coquetéis pode ser o King Kong (44 reais), que mistura rum, licor de chocolate e Cherry Bitters. Possui também uma pequena carta de petiscos e pratos rápidos (como o sanduíche de Pastrami com chucrute e batata fritas, 52 reais). Abre das 12h à 1h durante a semana, e uma hora a mais nas sextas e sábados. O acesso é feito por um elevador especial que sobe direto para a cobertura do hotel.Madeira escura, sofás de couro, luz tênue e uma boa lista de DJs. Tudo muito noturno. O bar e lounge Puro (que inclui também uma boate e o restaurante italiano Sollozo) abre de quarta a sábado a partir das 19h. E quando fecha? Estamos em Berlim e nunca se sabe, não enquanto os clientes continuarem animados. Nas quintas e sábados, na boate, certamente podem ir até às 6h da manhã. Com seus 100 metros de altura, no 20° andar, a vista é de 360 graus e alcança não só a vizinho avenida KuDamm e a Igreja Memorial de Berlim como também os edifícios da praça Potsdam e o parque Tiergarten, entre outros. Não cobra entrada (a boate sim, 33 reais). No verão, organiza churrascos no terraço da cobertura.Mesmo localizado em um discreto nono andar, em se tratando de Viena é o suficiente para poder admirar os telhados dos edifícios vizinhos do centro histórico da capital austríaca. Logo em frente eleva-se a catedral de Santo Estevão, cujo chamativo telhado desenhado com 230.000 telhas esmaltadas de várias cores pode ser apreciado a partir daqui. O bar do terraço do hotel Lamée oferece bebidas e um pequeno cardápio de pratos, permanecendo aberto ao público em geral das 11h à 0h (aos domingos, fecha às 18h).O projeto do edifício do hotel Sofitel Viena Stefansdom é assinado pelo arquiteto francês Jean Nouvel. E a obra artística que ilumina o teto do bar e restaurante The Loft, no 18° andar, o último do edifício, é obra da artista suíça Pipilotti Rist. Quando conseguimos tirar os olhos de suas cores vivas, descobrimos a torre da catedral de Viena e os telhados do centro histórico.Klemens Horvath