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As caras dos protestos anti-Dilma

Manifestações em 150 cidades pedem impeachment da presidenta neste 16 de agosto

  • Silvana Maeda, 33, levou a sobrinha Bruna, 13, à Paulista. "Viemos expressar nosso sentimento com toda essa corrupção", diz. Ela não é a favor do impeachment "porque não há nenhum requisito legal ainda". É a primeira vez que Bruna está em uma manifestação.
    1Silvana Maeda, 33, levou a sobrinha Bruna, 13, à Paulista. "Viemos expressar nosso sentimento com toda essa corrupção", diz. Ela não é a favor do impeachment "porque não há nenhum requisito legal ainda". É a primeira vez que Bruna está em uma manifestação.
  • Ronaldo Caiado defende a cassação do mandando de Dilma Rousseff, a partir da reprovação de suas contas de campanha e das pedalas fiscais, e a celebração de novas eleições. Algo que, para ele, é totalmente "constitucional".
    2Ronaldo Caiado defende a cassação do mandando de Dilma Rousseff, a partir da reprovação de suas contas de campanha e das pedalas fiscais, e a celebração de novas eleições. Algo que, para ele, é totalmente "constitucional".
  • Sara, de 39 anos, com Guilherme, de 8 meses. É o seu primeiro protesto "de muitos", diz a mãe. O importante, explica, é comparecer para tirar "todos esses corruptos do poder, não importa cargo ou partido".
    3Sara, de 39 anos, com Guilherme, de 8 meses. É o seu primeiro protesto "de muitos", diz a mãe. O importante, explica, é comparecer para tirar "todos esses corruptos do poder, não importa cargo ou partido".
  • O camelô Fábio dos Santos Leite, de 38 anos, gritava "Viva o PT", enquanto carregava um carrinho com cerveja e água. "A gente só tem trabalho por causa do PT", disse. Ele votou em Dilma. "Mas a corrupção está demais também", diz. Para ele, se Dilma cair, quem assumir continuará praticando corrupção. "Esse povo que está na rua é o povo do Aécio".
    4O camelô Fábio dos Santos Leite, de 38 anos, gritava "Viva o PT", enquanto carregava um carrinho com cerveja e água. "A gente só tem trabalho por causa do PT", disse. Ele votou em Dilma. "Mas a corrupção está demais também", diz. Para ele, se Dilma cair, quem assumir continuará praticando corrupção. "Esse povo que está na rua é o povo do Aécio".
  • O juiz Sergio Moro é o grande aclamado deste domingo. Vários cartazes levam seu nome. A engenheira Ana Maria Iten segurava uma faixa “Viva Moro, Fora PT e Dilma”. Ela, porém, não é a favor do impeachment: "Se Dilma fez merda, ela tem que consertar".
    5O juiz Sergio Moro é o grande aclamado deste domingo. Vários cartazes levam seu nome. A engenheira Ana Maria Iten segurava uma faixa “Viva Moro, Fora PT e Dilma”. Ela, porém, não é a favor do impeachment: "Se Dilma fez merda, ela tem que consertar".
  • Lafayete Afonseca, funcionário do Banco do Brasil, escolheu homenagear Sérgio Moro, juiz do operação Lava Jato,. "Eu quero impeachment e novas eleições".
    6Lafayete Afonseca, funcionário do Banco do Brasil, escolheu homenagear Sérgio Moro, juiz do operação Lava Jato,. "Eu quero impeachment e novas eleições".
  • As psicólogas Melissa Artese e Monique Souza chegaram no protesto de carro blindado. Elas são a favor de novas eleições e de proibir voto de quem recebe Bolsa Família. "É uma maneira muito óbvia de comprar voto", dizem. Melissa usa uma camiseta com os dizeres "Ordem e Prosecco".
    7As psicólogas Melissa Artese e Monique Souza chegaram no protesto de carro blindado. Elas são a favor de novas eleições e de proibir voto de quem recebe Bolsa Família. "É uma maneira muito óbvia de comprar voto", dizem. Melissa usa uma camiseta com os dizeres "Ordem e Prosecco".
  • "Ser contra o PT não é ser a favor de Eduardo Cunha. Não temos parceria com ele", diz Bernardo Santoro, coordenador do MBL no Rio. "Se se demonstrar envolvimento de Cunha na Lava Jato, pedimos também a saída dele. Mas a de Dilma é emergencial".
    8"Ser contra o PT não é ser a favor de Eduardo Cunha. Não temos parceria com ele", diz Bernardo Santoro, coordenador do MBL no Rio. "Se se demonstrar envolvimento de Cunha na Lava Jato, pedimos também a saída dele. Mas a de Dilma é emergencial".
  • Embora pareça que a crise política é a principal pauta do Brasil, há quem nunca ouviu falar do impeachment. Estefani (segunda à esquerda), 20, e os amigos vieram passar o dia na praia e encontraram a manifestação. "Não sabemos de que reclamam".
    9Embora pareça que a crise política é a principal pauta do Brasil, há quem nunca ouviu falar do impeachment. Estefani (segunda à esquerda), 20, e os amigos vieram passar o dia na praia e encontraram a manifestação. "Não sabemos de que reclamam".
  • Teresinha Vitorino, professora de 53 anos, é a favor de afastar todos os corruptos. De Dilma a Renan Calheiros, passando por Cunha, diz ela. "E sou a favor da intervenção do Exército para acabar com todos e fechar o Congresso e o Senado".
    10Teresinha Vitorino, professora de 53 anos, é a favor de afastar todos os corruptos. De Dilma a Renan Calheiros, passando por Cunha, diz ela. "E sou a favor da intervenção do Exército para acabar com todos e fechar o Congresso e o Senado".
  • Além do impeachment de Rousseff, há os que pedem o retorno de José Sarney. "É um deboche. Pra você ver que até com o ladrão do Sarney era melhor do que com essa daí!", diz o funcionário público Geraldo Custódio, 61.
    11Além do impeachment de Rousseff, há os que pedem o retorno de José Sarney. "É um deboche. Pra você ver que até com o ladrão do Sarney era melhor do que com essa daí!", diz o funcionário público Geraldo Custódio, 61.
  • "Em Brasília, as pessoas não sentem tanto a crise. Se falta dinheiro, elas trocam o wisky 18 anos pelo de 12. Por isso poucos se manifestam", afirma o funcionário público Jorge Serejo, 60. Ele defende uma intervenção militar.
    12"Em Brasília, as pessoas não sentem tanto a crise. Se falta dinheiro, elas trocam o wisky 18 anos pelo de 12. Por isso poucos se manifestam", afirma o funcionário público Jorge Serejo, 60. Ele defende uma intervenção militar.