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De Cuba com esperança Visitamos Santiago, a segunda cidade mais importante da ilha, pela mão do fotógrafo Ramón Espinosa. Assim a população vive a nova etapa do país, com os olhos no turismo Os planos desde o anúncio das negociações entre EUA e Cuba são ambiciosos. As viagens, o comércio e a cooperação em vários âmbitos serão intensificados e é previsível que, a médio prazo, a chegada de turistas norte-americanos seja intensa. Hoje, enquanto os turistas inundam Havana e algumas outras cidades coloniais, assim como os complexos turísticos nas praias, Santiago de Cuba, a segunda maior cidade do país sofre uma seca turística. Na foto, um grupo de pessoas volta para casa com cavalos depois de participar de um rodeio em Santiago de Cuba. Ramón Espinosa (AP) Fidel Castro reapareceu em 4 de julho de 2015 em pleno processo de aproximação com os EUA. O líder histórico participou de um encontro de especialistas da indústria do queijo. Na foto, as imagens dos heróis revolucionários cubanos Ernesto “Che” Guevara, Fidel Castro e o presidente Raúl Castro penduradas na parede de uma pizzaria em Santiago de Cuba. Ramón Espinosa (AP) “A aproximação vai fortalecer a classe média de Cuba”, disse Antony Blinken, Subsecretário de Estado dos EUA, em declarações ao EL PAÍS durante sua visita à Espanha em 27 de julho de 2015. Na foto, um homem caminha com seu porco por uma rua de Santiago, a 800 quilômetros de Havana. Ramón Espinosa (AP) “A cidade e a região têm muito a oferecer. É só uma questão de tempo antes de que o turismo em Santiago comece a crescer”, diz o diretor de Insight Cuba, um dos maiores operadores de viagens dos EUA a Cuba. Na foto, o ambiente no carnaval de Santiago, em 27 de julho de 2015. Ramón Espinosa (AP) Um homem transporta baldes de água por uma rua de Santiago quando fecham as instalações turísticas e a cidade fica escura e silenciosa. Os especialistas preveem um bom futuro turístico para Santiago de Cuba depois do eventual fim do embargo com os EUA. Ramón Espinosa (AP) A visita do secretário de Estado dos EUA a Havana para a reabertura da embaixada norte-americana em Cuba completa formalmente um episódio diplomático, mas todos se perguntam pelas mudanças: quais, como, quando. Na foto, as pessoas nas ruas de Santiago depois de um show durante o carnaval realizado no final de julho de 2015. Ramón Espinosa (AP) Tanto os visitantes quanto os moradores de Santiago de Cuba acreditam que a falta de turismo é culpa da baixa qualidade da hospedagem. Faltam restaurantes bons e vida noturna, mas concordam que quem visita Santiago descobre uma cidade rica em história. Ramón Espinosa (AP) Os cubanos continuam sua rotina, mas o governo de Raúl Castro celebrou “a decisão correta” do presidente dos EUA, Barack Obama, de excluir a ilha da lista de países que patrocinam o terrorismo. Na imagem, recém-casados durante uma sessão de fotos nas muralhas do Morro de Santiago de Cuba. Ramón Espinosa (AP) Cuba está passando por um processo de mudanças sem precedentes na história da Revolução. Em 20 de julho Cuba reabriu sua embaixada em Washington, e a dos Estados Unidos em Havana abre esta sexta-feira. Os cubanos aguardavam a visita do secretário de Estado norte-americano, John Kerry a Havana e viram subir a bandeira dos EUA em Cuba. Este é o fim simbólico do primeiro passo de Obama e Castro. Ramón Espinosa (AP)