A vida em Alto Alegre do Pindaré O EL PAÍS acompanha as buscas do Governo por pessoas extremamente pobres que ainda não recebem o Bolsa Família El País TwitterGoogle Plus São Paulo 21 SET 2014 - 03:49 CEST 1Antonilson dos Santos, 23, Maria Eliane Ribeiro da Silva, 22, e os filhos Lucas (esq.), Ludmila, Bruna e Luan (no colo da mãe), que não haviam se cadastrado no Bolsa Família por falta de documentos. Alex Almeida 2Antonilson dos Santos, 23, toma banho nos fundos de sua casa. Na área rural do município, as casas não têm banheiro dentro. São construídos cercadinhos com paredes de palha. Toma-se banho com a ajuda de baldes. Alex Almeida 3Crianças assistem televisão na tarde da última sexta-feira em uma das casas de um povoado de Alto Alegre do Pindaré. Alex Almeida 4Sara de Jesus Lima, 23, mostra a foto do filho que morreu no trabalho de parto. Grávida de quatro meses, ela costuma passar fome. Alex Almeida 5Ananias Franco Caldas, 27 anos, e Eva Pereira Oliveira, de 19 anos, com a filha Bianca, de cinco meses. Eles ainda não recebem o Bolsa Família e vivem com os 30 reais da diária da roça. Mas, segundo Ananias, só há trabalho umas sete vezes por mês. O bebê é alimentado com uma massa feita com mandioca. Alex Almeida 6Ananias, Eva e Bianca, na frente da casa deles, feita com paredes de barro. Alex Almeida 7Antônia, de 31 anos, se prostitui para conseguir dinheiro. Ela perdeu os documentos e não fez o Bolsa Família. Alex Almeida 8Homens abrem um porco que acabaram de matar para comer. Alex Almeida 9Bruna (esq.) e Ludmila vivem em uma família que acabou de se cadastrar no Bolsa Família. Alex Almeida 10Francilene Mendes Araújo, de 14 anos, casou há três meses com um rapaz de 25 anos que ela namorava havia um mês. Ela nunca deixou o povoado onde mora. Na parede, as inscrições do nome dela e do marido enfeitam a parede da sala. Alex Almeida 11Francilene escova os dentes no banheiro externo de sua casa. Alex Almeida 12Fila da lotérica Esperança, no centro da cidade, único local onde é possível sacar o benefício do Bolsa Família. As pessoas costumam chegar às três horas da madrugada para garantir que o dinheiro não acabe, mas isso nem sempre é garantia. Alex Almeida 13Crianças brincam em um povoado de Alto Alegre do Pindaré. Alex Almeida 14Bruna, 5 anos. Alex Almeida Arquivado em: Desigualdade econômica Classes sociais Ajudas familiares Desigualdade social Eleições Brasil Grupos sociais Brasil Eleições presidenciais América do Sul América Latina Governo Brasil Eleições América Economia Governo Administração Estado Política Administração pública Eleições 2014 Ajuda social Política social Sociedade