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Administração Trump designa Cuba como um Estado patrocinador do terrorismo

A inclusão do país na lista, que complica a agenda diplomática do próximo Governo Biden, levará à imposição de “sanções a pessoas e países” que comercializem com a ilha

Pablo Guimón
Mike Pompeo, em março numa entrevista coletiva no Departamento de Estado, em Washington DC.
Mike Pompeo, em março numa entrevista coletiva no Departamento de Estado, em Washington DC.NICHOLAS KAMM (AFP)
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Os Estados Unidos designaram Cuba como “Estado patrocinador do terrorismo”, conforme anunciou o Departamento de Estado em comunicado na segunda-feira. A decisão se deve, segundo o secretário de Estado Mike Pompeo, ao fato de que Havana “repetidamente apóia atos de terrorismo internacional garantindo um porto seguro para terroristas”.

“Com esta ação, voltaremos a responsabilizar o Governo de Cuba e enviaremos uma mensagem clara: o regime de Castro deve acabar com seu apoio ao terrorismo internacional e à subversão da justiça dos Estados Unidos”, acrescentou Pompeo.

A decisão, diz o comunicado, levará à imposição de “sanções a pessoas e países que realizem certas atividades comerciais com Cuba”. O retorno do país à lista de Estados patrocinadores do terrorismo, da qual saiu em 2015 e que inclui países como Síria, Irã e Coreia do Norte, representa a reversão dos esforços do governo do democrata Barack Obama para reconstruir o laços com a ilha, um inimigo histórico da Guerra Fria. E complica o campo de manobra para uma possível aproximação da diplomacia do Governo Joe Biden, que foi vice-presidente de Obama e que assumirá no próximo dia 20.

Esta é a última de uma série de medidas adotadas pelo Departamento de Estado na reta final do mandato do presidente Trump com o objetivo de proteger algumas de suas políticas antes da troca no comando da Casa Branca.

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