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Príncipe Harry e Meghan Markle comunicam à rainha Elizabeth II o seu adeus definitivo da família real

Palácio do Buckingham diz que a decisão dos duques do Sussex de não voltarem a trabalhar para a família real causa “muita tristeza”

O príncipe Harry da Inglaterra e sua mulher, Meghan Markle, em Tonga, em outubro de 2018.
O príncipe Harry da Inglaterra e sua mulher, Meghan Markle, em Tonga, em outubro de 2018.Phil Noble (Reuters)
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O príncipe Harry da Inglaterra e sua esposa, Meghan Markle, decidiram cortar definitivamente seus laços com a família real britânica. Assim anunciaram através de um comunicado divulgado pelo palácio de Buckingham, no qual consta que o neto de Elizabeth II e a esposa dele já comunicaram a decisão à soberana.

“O duque e a duquesa de Sussex confirmaram a Sua Majestade que não voltarão a se incorporar à família real como membros ativos”, diz o texto do palácio, que de forma nada habitual também expressou os sentimentos da família real. “Embora todos estejam muito tristes com esta decisão, o duque e a duquesa continuam sendo membros muito queridos da família”. Quando há um ano ele anunciou sua intenção de partir, Elizabeth II lhe deixou claro que tinha as portas abertas para retornar se mudasse de opinião.

O comunicado, além disso, explica que “as nomeações militares honorárias e os patrocínios reais dos duques serão devolvidos a Sua Majestade”, e que ela os “redistribuirá entre os membros ativos da família real”. Conforme destaca o texto, a decisão definitiva de não voltar foi tomada “depois de conversas entre o duque de Sussex e os membros da família real britânica”. Assim, Harry ―radicado nos Estados Unidos― perderá a honra de ser patrono da Marinha Real, de um fundo da Commonwealth, da União de Rúgbi, da Liga de Rúgbi, da Associação Nacional de Teatro e da Associação de Universidades da Commonwealth, entre outras.

Um ano se passou desde que os duques de Sussex se afastaram da família real. Eles anunciaram esse desejo em janeiro de 2020, e seu último ato oficial ocorreu em 9 de março. Inicialmente instalaram-se no Canadá, e mais tarde se mudaram para a Califórnia, onde compraram uma casa na localidade de Montecito (Santa Barbara). Lá vivem com seu filho Archie, que em maio completa dois anos, e esperam a chegada do segundo.

A decisão dos duques de Sussex de não voltarem a ser membros ativos da família real já podia ser intuída quando, no domingo passado, eles anunciaram de forma independente e sem contar com o palácio que esperavam a chegada do segundo filho. Além disso, na terça-feira revelaram que apareceriam em uma entrevista de 90 minutos com a apresentadora Oprah Winfrey. O programa vai ao ar a partir de 7 de março, em duas partes, pela rede CBS. A primeira será uma entrevista individual com Markle, e a outra com o filho do príncipe Charles. A decisão de conceder esta entrevista está sendo muito criticada pelos tabloides britânicos.

Entre os milionários projetos que os duques desenvolveram nos últimos meses estão contratos com a plataforma de vídeo Netflix e com a de áudio Spotify, dois gigantes do setor mundial dos meios de comunicação na atualidade. Em setembro, já haviam chegado a um acordo com a Netflix para “criar conteúdos que informem, mas que também deem esperança”. “Como pais de primeira viagem”, afirmavam, “fazer programas familiares inspiradores é muito importante para nós”. Calcula-se que o contrato pode ter sido de mais de 650 milhões de reais.

Apenas três meses depois, assinaram com o Spotify para produzir podcasts. No primeiro programa, um especial de Natal, seu filho Archie apareceu de surpresa. Neste caso, o contrato com a plataforma de áudio sueca poderia superar os 215 milhões de reais. Além disso, criaram uma fundação chamada Archewell, na qual concentrarão suas atividades filantrópicas e que ainda estão dotando de conteúdo.

Outro dos cavalos de batalha do casal é a luta contra as supostas falsidades que a imprensa publica a respeito deles. Há apenas uma semana, Markle ganhou sua primeira luta contra o jornal The Daily Mail, que tinha publicado uma carta privada enviada pela duquesa ao seu pai, Thomas, dias antes do seu casamento com o príncipe. O juiz Mark Warby, encarregado do caso, afirmou que a publicação desses artigos violava a intimidade do Meghan Markle. Além disso, o casal tem outra meia dúzia de processos abertos contra paparazzi e meios de comunicação.

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