_
_
_
_
_

Pfizer assina contrato com brasileira Eurofarma para produzir vacina contra a covid-19 para a América Latina

Segundo o acordo, a fabricação das doses acabadas terá início em 2022 e a estimativa é de que a produção anual exceda 100 milhões de doses em plena capacidade operacional

Dose da vacina da Pfizer-BioNTech é aplicada.
Dose da vacina da Pfizer-BioNTech é aplicada.SARAH MEYSSONNIER (Reuters)

Aviso aos leitores: o EL PAÍS mantém abertas as informações essenciais sobre o coronavírus durante a crise. Se você quer apoiar nosso jornalismo, clique aqui para assinar.

A Pfizer e a BioNtech anunciaram nesta quinta-feira a assinatura de uma carta de intenção com a farmacêutica brasileira Eurofarma para a produção local da vacina contra a covid-19.

Mais informações
Residencia Sa Riera.
CONSELL DE MALLORCA
  (Foto de ARCHIVO)
15/10/2020
Defeito do sistema imunológico é responsável por 20% das mortes por covid-19
Uma criança com uma touca de natação com a bandeira da China é vista com o pai, na praia de Dongchong. Província de Guangdong, sul da China. Em  19 de agosto de 2021.
O novo normal da China
Una niña se somete a una prueba de antígenos para poder entrar a un parque temático, el jueves en Tel Aviv.
Variante delta se espalha em Israel, país pioneiro na vacinação

Todas as doses serão distribuídas exclusivamente na América Latina, segundo divulgaram as farmacêuticas em comunicado. Segundo o acordo, a Eurofarma receberá o produto de instalações nos Estados Unidos e a fabricação das doses acabadas terá início em 2022. As empresas estimam que a produção anual exceda 100 milhões de doses em plena capacidade operacional.

Com a parceria, a rede de produção de vacinas contra a covid-19 da Pfizer e da BioNTech se estenderá por quatro continentes e incluirá mais de 20 instalações de fabricação.

O anúncio acontece no momento em que o Brasil decidiu que voltará a imunizar grupos vulneráveis que já haviam completado o esquema vacinal, diante do temor da variante delta. Pessoas com 70 anos ou mais e pacientes imunocomprometidos ―como transplantados e portadores de HIV― deverão receber uma dose de reforço da vacina da Pfizer, independentemente do imunizante que tenham tomado anteriormente. A nova injeção será aplicada a partir da segunda quinzena de setembro, quando o Ministério da Saúde acredita que já tenha distribuído a primeira dose para toda a população adulta. O país também reduziu o intervalo entre as doses das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca para oito semanas —até agora, elas eram aplicadas 12 semanas depois.

O país tem apresentado uma redução progressiva no número de mortes na pandemia, mas um boletim da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta quarta (25) aponta que há uma estagnação proporcional na melhora dos indicadores para algumas faixas etárias, especialmente entre os idosos. Rio de Janeiro e São Paulo já identificaram uma maior incidência de covid-19 neste grupo, em que as vacinas, em geral, geram menos resposta imune e têm menor duração, ainda que protejam bastante.

O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na quarta-feira que a vacina da Pfizer foi a escolhida para a aplicação da dose extra por já ter sido testada em pessoas que já haviam sido imunizadas por vacinas de outras marcas e por estar mais disponível no país.

Inscreva-se aqui para receber a newsletter diária do EL PAÍS Brasil: reportagens, análises, entrevistas exclusivas e as principais informações do dia no seu e-mail, de segunda a sexta. Inscreva-se também para receber nossa newsletter semanal aos sábados, com os destaques da cobertura na semana.

Mais informações

Arquivado Em

Recomendaciones EL PAÍS
Recomendaciones EL PAÍS
_
_