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Demonstrators take a part in a protest inside of a Carrefour supermarket, after Joao Alberto Silveira Freitas was beaten to death by security guards at a Carrefour supermarket, in Brasilia, Brazil, November 20, 2020. REUTERSAdriano Machado
Demonstrators take a part in a protest inside of a Carrefour supermarket, after Joao Alberto Silveira Freitas was beaten to death by security guards at a Carrefour supermarket, in Brasilia, Brazil, November 20, 2020. REUTERS/Adriano Machado REUTERS

Morte de homem negro espancado em mercado de Porto Alegre provoca comoção e protestos pelo Brasil

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A vítima, João Alberto Silveira Freitas, foi espancada por um policial militar temporário e um segurança do supermercado da rede Carrefour em Porto Alegre. Em São Paulo, manifestantes invadem mercado da rede e ateiam fogo em produtos. Em Brasília e no Rio de Janeiro manifestações foram pacíficas. No Sul, protesto termina em confusão

  • Manifestantes no protesto em frente a uma loja do supermercado Carrefour, após o espancamento até a morte de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos.
    1Manifestantes no protesto em frente a uma loja do supermercado Carrefour, após o espancamento até a morte de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos. REUTERS
  • A vítima era um homem negro, que morreu na noite desta quinta-feira, 19 de novembro, véspera do Dia da Consciência Negra, após ter sido espancado na porta de uma unidade da rede de supermercados Carrefour por dois homens brancos em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
    2A vítima era um homem negro, que morreu na noite desta quinta-feira, 19 de novembro, véspera do Dia da Consciência Negra, após ter sido espancado na porta de uma unidade da rede de supermercados Carrefour por dois homens brancos em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. REUTERS
  • Freitas teria discutido com uma funcionária que atuava como caixa do estabelecimento e foi conduzida pelo segurança da loja até o estacionamento, no andar inferior.
    3Freitas teria discutido com uma funcionária que atuava como caixa do estabelecimento e foi conduzida pelo segurança da loja até o estacionamento, no andar inferior. REUTERS
  • A brutal sequência de agressões que resultou na morte de Freitas foram gravadas e as imagens causaram comoção nas redes socais entre a madrugada de quinta e esta sexta-feira. Um policial militar temporário e um segurança do mercado foram presos em flagrante.
    4A brutal sequência de agressões que resultou na morte de Freitas foram gravadas e as imagens causaram comoção nas redes socais entre a madrugada de quinta e esta sexta-feira. Um policial militar temporário e um segurança do mercado foram presos em flagrante. REUTERS
  • A Brigada Militar (a Polícia Militar gaúcha), que atendeu a ocorrência, informou que a vítima discutiu com a dupla por não aceitar deixar o local. Já testemunhas que estavam no supermercado disseram que o homem foi seguido e agredido na saída.
    5A Brigada Militar (a Polícia Militar gaúcha), que atendeu a ocorrência, informou que a vítima discutiu com a dupla por não aceitar deixar o local. Já testemunhas que estavam no supermercado disseram que o homem foi seguido e agredido na saída. REUTERS
  • Em uma das gravações é possível ver Freitas sendo imobilizado pelos homens e recebendo de um deles vários socos na região da cabeça, enquanto o outro tenta segurá-lo.
    6Em uma das gravações é possível ver Freitas sendo imobilizado pelos homens e recebendo de um deles vários socos na região da cabeça, enquanto o outro tenta segurá-lo. REUTERS
  • Uma mulher também aparece nos vídeos que circulam nas redes filmando o ataque contra o cliente. De acordo com Nadine Anflor, chefe da Polícia Civil do RS, todas as pessoas que assistiam passivamente ao crime serão investigadas.
    7Uma mulher também aparece nos vídeos que circulam nas redes filmando o ataque contra o cliente. De acordo com Nadine Anflor, chefe da Polícia Civil do RS, todas as pessoas que assistiam passivamente ao crime serão investigadas. REUTERS
  • Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) tentou reanimar Freitas depois que ele foi espancado, mas ele morreu no estacionamento.
    8Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) tentou reanimar Freitas depois que ele foi espancado, mas ele morreu no estacionamento. REUTERS
  • O Grupo Carrefour considerou a morte “brutal” e disse que “adotará as medidas cabíveis para responsabilizar os envolvidos”. Em nota, o supermercado afirmou também que vai romper o contrato com a empresa responsável pelos seguranças e que o funcionário que estava no comando da loja durante o crime “será desligado”. Na foto, um banner com o dizer: "Justiça. Beto vive", pendurado em uma cerca em frente à loja da rede em que aconteceu o assassinato.
    9O Grupo Carrefour considerou a morte “brutal” e disse que “adotará as medidas cabíveis para responsabilizar os envolvidos”. Em nota, o supermercado afirmou também que vai romper o contrato com a empresa responsável pelos seguranças e que o funcionário que estava no comando da loja durante o crime “será desligado”. Na foto, um banner com o dizer: "Justiça. Beto vive", pendurado em uma cerca em frente à loja da rede em que aconteceu o assassinato. AFP
  • Um manifestante atinge produtos das prateleiras de uma loja da rede Carrefour, durante os protestos contra o assassinato de João Alberto Silveira Freitas. rn
    10Um manifestante atinge produtos das prateleiras de uma loja da rede Carrefour, durante os protestos contra o assassinato de João Alberto Silveira Freitas. AP
  • Produtos queimam em um supermercado da rede Carrefour em São Paulo após os protestos contra o racismo e a morte do homem negro que foi espancado até a morte na loja da rede em Porto Alegre.rn
    11Produtos queimam em um supermercado da rede Carrefour em São Paulo após os protestos contra o racismo e a morte do homem negro que foi espancado até a morte na loja da rede em Porto Alegre. AFP
  • Um funcionário usa um extintor de incêndio depois que manifestantes incendiaram produtos e jogaram outros no chão de um supermercado Carrefour em São Paulo, Brasil, em 20 de novembro de 2020 no Dia da Consciência Negra, após invadir o local durante um protesto contra o racismo e a morte, às vésperas, de um negro que foi espancado por agentes de segurança brancos em um supermercado da mesma rede em Porto Alegre.
    12Um funcionário usa um extintor de incêndio depois que manifestantes incendiaram produtos e jogaram outros no chão de um supermercado Carrefour em São Paulo, Brasil, em 20 de novembro de 2020 no Dia da Consciência Negra, após invadir o local durante um protesto contra o racismo e a morte, às vésperas, de um negro que foi espancado por agentes de segurança brancos em um supermercado da mesma rede em Porto Alegre. AFP
  • No Brasil, último país das Américas a abolir a escravidão - em 1888 - cerca de 55 por cento da população se identifica como negra ou parda. Mas embora os brancos ganhem 74% mais do que os negros em média, um debate nacional sobre desigualdade racial só começou há relativamente pouco tempo.
    13No Brasil, último país das Américas a abolir a escravidão - em 1888 - cerca de 55 por cento da população se identifica como negra ou parda. Mas embora os brancos ganhem 74% mais do que os negros em média, um debate nacional sobre desigualdade racial só começou há relativamente pouco tempo. AFP
  • Manifestantes atiram produtos no chão do supermercado Carrefour em São Paulo, em 20 de novembro de 2020.rn
    14Manifestantes atiram produtos no chão do supermercado Carrefour em São Paulo, em 20 de novembro de 2020. AFP
  • Um manifestante carrega uma bandeira durante os protestos em São Paulo no Dia Nacional da Consciência Negra e contra a morte de João Alberto Silveira, um homem negro espancado até a morte.rn
    15Um manifestante carrega uma bandeira durante os protestos em São Paulo no Dia Nacional da Consciência Negra e contra a morte de João Alberto Silveira, um homem negro espancado até a morte. REUTERS
  • Um consumidor caminha para fora do shopping onde uma loja Carrefour foi vandalizada. rn
    16Um consumidor caminha para fora do shopping onde uma loja Carrefour foi vandalizada. REUTERS
  • A morte de um negro na noite de quinta-feira após ser espancado por seguranças brancos em um supermercado do grupo Carrefour, em Porto Alegre, desencadeou uma onda de indignação no Brasil, que nesta sexta-feira comemorou o Dia da Consciência Negra.
    17A morte de um negro na noite de quinta-feira após ser espancado por seguranças brancos em um supermercado do grupo Carrefour, em Porto Alegre, desencadeou uma onda de indignação no Brasil, que nesta sexta-feira comemorou o Dia da Consciência Negra. AFP
  • Pessoas protestam em frente à uma loja da rede Carrefour
    18Pessoas protestam em frente à uma loja da rede Carrefour AFP
  • Manifestante em frente à um supermercado Carrefour depredado
    19Manifestante em frente à um supermercado Carrefour depredado AFP