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Jamil Chade: “Apoiar a imprensa que defende valores democráticos é fortalecer a liberdade de cada um de nós”

O jornalista e escritor faz parte do time de vozes que apoiam o lançamento da assinatura da edição brasileira do EL PAÍS

O jornalista Jamil Chade fala, de Genebra, sobre o EL PAÍS Brasil.
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“Nossa bússola é a de informar a sociedade para que, de forma consciente, possa tomar as suas decisões. E é esse o papel que o EL PAÍS desempenha.” A reflexão é do jornalista e escritor Jamil Chade ―mestre em relações internacionais, autor de cinco livros e vencedor de vários prêmios jornalísticos dentro e fora do Brasil―, uma das vozes que engrossam o coro em apoio à assinatura da edição brasileira do EL PAÍS, lançada em outubro. Desde 2019, Jamil Chade publica artigos e reportagens para o EL PAÍS, nos quais analisa sobretudo a política brasileira com o olhar de um corresponde internacional, uma vez que vive na Europa há 20 anos.

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O jornalista enfatiza a importância do EL PAÍS para a democracia, sobretudo em um momento em que “imprensa está sob ataque", diz. “Líderes mundiais estão criminalizando a imprensa de uma forma irresponsável, lutando por votos por meio de uma estratégia suicida: a de fraturar sociedades e alimentar o ódio”, afirma. Para Chade, portanto, é necessária uma “resistência”, na qual o jornalismo cumpre papel fundamental. “Essa resistência não é ideológica, é a de informar com apuração de dados, de fazer uma autocrítica, de ouvir todos os lados da história e garantir o contraditório. É a de dar oxigênio para a democracia", reflete, em depoimento em vídeo para o jornal.

Formado em relações internacionais pela PUC de São Paulo, Chade vive na Suíça desde 2000, para onde se mudou para realizar um mestrado na Universidade de Genebra. Vive na cidade suíça desde então, sede das principais organizações internacionais e europeias, de onde publica desde então reportagens e artigos nos principais veículos de comunicação brasileiros. No EL PAÍS, escreve especialmente sobre o Brasil, a partir da visão de quem, como correspondente que visitou mais de 70 países, frequenta desde encontros com os líderes mais importantes do mundo às áreas mais remotas do planeta.

Jamil Chade presidente da Associação da Imprensa Estrangeira na Suíça, integrante da rede de jornalistas no combate à corrupção da Transparência Internacional e um dos pesquisadores da Comissão Nacional da Verdade, criada pelo Governo brasileiro para investigar crimes e violações de direitos humanos cometidos durante a ditadura militar. “Não existe uma democracia plena sem uma imprensa livre. A democracia, como sistema de fato, pode ser extremamente sofisticada mas, para que funcione, uma das condições é que haja informação”, defende o jornalista, autor de Política, Propina e Futebol, livro que conta os bastidores do escândalo de corrupção que colocou os nomes mais importantes da FIFA atrás das grades.

Jamil Chade faz parte de um grupo de vozes do Brasil ―entre colunistas, leitores, ativistas e pensadores―, que se juntou à campanha de apoio à assinatura da edição brasileira do EL PAÍS. Desde 1º de outubro, o jornal passou a adotar o modelo paywall, quando os leitores têm um limite de textos gratuitos para ler por mês. A partir daí, será preciso pagar para ter acesso a todas as reportagens e análises da edição brasileira, que nasceu com os ventos das jornadas de 2013. O preço da assinatura para ter acesso aos textos em português é de 1 dólar, no primeiro mês, e 3 dólares a partir do segundo mês, ou 30 dólares na assinatura anual. É uma mudança necessária para que, após sete anos, o jornal continue cumprindo a missão de trazer ao público brasileiro as notícias mais relevantes do país e do mundo. Apoie e assine o EL PAÍS. Queremos crescer junto com vocês para fortalecer a opinião pública no Brasil.



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