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Enchentes em São Paulo

Maior chuva de fevereiro em 37 anos paralisa São Paulo

Em três horas, choveu na Grande São Paulo o equivalente a metade do que era previsto para todo o mês. Bombeiros receberam 546 solicitações de atendimento por enchentes e 88 por desabamentos

Homem caminha em uma Marginal Tietê parcialmente interditada.
Homem caminha em uma Marginal Tietê parcialmente interditada.RAHEL PATRASSO (Reuters)

A chuva que começou em São Paulo na tarde deste domingo e seguiu durante a segunda-feira paralisou a maior cidade brasileira. Os dois rios que cortam a capital—Tietê e Pinheiros— transbordaram, causando interdições nas duas marginais e um reflexo no trânsito em toda a cidade. Por volta de 12h, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) considerava 89 pontos de alagamento, 66 deles intransitáveis. Desde a meia-noite desta segunda, o Corpo de Bombeiros afirma ter registrado na Grande São Paulo 546 solicitações de atendimento referentes a enchentes, 88 a desabamentos e desmoronamentos e 97 a quedas de árvores. A circulação de ônibus e metrôs foi interrompida e o rodízio suspenso.

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Junto al petróleo, también la minería, la deforestación y la caza ilegal son amenazas abrumadoras para comunidades relativamente aisladas de la Amazonía ecuatoriana. Es el caso del pueblo sharamentsa, compuesta por unos 70 individuos y situado a la ribera del río Pastaza.
Desmatamento e mudança climática, em 10 imagens
Alejandrina Calderon Alvarez habitante de la comundad de Cede–o perdio cinco propiedades por el aumento del nivel del mar.

Las comunidades de Cede–o, Punta Rat—n, El EdŽn y los Delgaditos pertenecientes al municipio de Marcovia en el departamento de Choluteca al sur de Honduras son las m‡s afectadas con el aumento del nivel del agua y las marejadas. El aumento del nivel del mar ha destruido carreteras, hogares y negocios de aproximadamente 300 familias desde hace diez a–os. La Playa de Cede–o es el ‡rea con mayor afectaci—n del fen—meno mar’timo en las playas del Golfo de Fonseca un destino turistico de Honduras. 
El cambio clim‡tico es considerado como uno de los factores que impulsan a migrara a la poblaci—n hondure–a que habita las zonas costeras donde el nivel del mar sigue aumentando. 

Cada a–o, millones de hombres, mujeres y ni–os de todo el mundo abandonan sus hogares en previsi—n o como consecuencia de situaciones de estrŽs ambiental. Perturbaciones como los ciclones, las inundaciones que sus destruyen viviendas y bienes, contribuyen al desplazamiento de las personas. 

Los Òrefugiados por motivos ambientalesÓ del cambio clim‡tico causa desplazamiento interno hacia las zonas urbanas de Honduras y es uno de los principales motivos de expulsi—n de la poblaci—n hacia paises m‡s desarrollados.
Cede–o, Honduras. 27 enero 2020.
2019 encerra a pior década da crise climática
Hasta el momento 65 personas han resultado heridas y dos continúan desaparecidas: una en Luisburgo y otra en Conselheiro Lafaiete. Un hombre limpia el lodo dejado por el desbordamiento del río Das Velhas, después de las lluvias torrenciales, en Sabara, en la región metropolitana de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, Brasil, el 27 de enero.
Na tragédia de Minas, o descaso da administração encontra os efeitos da mudança climática

O principal entreposto de abastecimento da cidade, a Ceagesp, na zona oeste de São Paulo, parou de funcionar. As ruas do entorno da companhia alagaram completamente, impossibilitando a chegada de caminhões. Veículos ficaram ilhados e, alguns, acabaram inundados. Em Osasco, na região metropolitana a oeste da capital, houve um deslizamento de terra no Morro do Socó. Um menino de sete anos foi soterrado, mas foi socorrido com vida. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há alerta de chuvas intensas até terça-feira no Estado.

O Governo e a Prefeitura culparam a quantidade de chuva pelo caos da cidade e pediram para os paulistanos que pudessem não saírem de suas casas. “Não é o momento para deslocamentos”, afirmou Marcos Penido, Secretário Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente ao programa Bom Dia São Paulo, da TV Globo. “Houve uma chuva excessiva em um período muito curto. Em três horas choveu o equivalente a 50% do mês. Tudo que se espera para fevereiro choveu esta madrugada”, afirmou. Apesar do grande volume de chuva —o maior dos últimos 37 anos em um mês de fevereiro, segundo dados do Inmet—, o problema na cidade é crônico. Desde janeiro, famílias que vivem nas franjas da cidade sofrem com as graves inundações provocadas pela tempestade e a falta de uma urbanização adequada. Em 2009, famílias da zona leste vivenciaram uma enchente que durou três meses que deixou vários desabrigados.


São Paulo é o terceiro Estado a vivenciar um cenário de emergência neste ano por conta das chuvas no Brasil. No Espírito Santo, mais de 10.000 pessoas tiveram que deixar suas casas no mês passado. Minas Gerais viu sua região metropolitana ruir. A capital mineira registrou o dia mais chuvoso dos últimos 110 anos no final de janeiro e deixou ao longo do mês passado mais de 8.157 pessoas desabrigadas e outras 38.703 desalojadas.

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