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O que oferecem os novos iPhones

Melhor aproveitamento da tela, câmera e processador são as principais inovações nos modelos lançados

O iPhone XS, à esquerda, e o XS Max, depois de apresentados
O iPhone XS, à esquerda, e o XS Max, depois de apresentadosMarcio Jose Sanchez (AP)

Nem iPad nem computadores nem a prometida base de carga sem fio anunciada há um ano. Nesta quarta-feira, 12, em sua sede em Cupertino (Califórnia), a Apple se apoiou na apresentação do novo iPhone, que continua sendo a espinha dorsal da empresa. Um dispositivo nascido há 11 anos que revolucionou a telefonia e o mundo do software.

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Essa foi a grande inovação há mais de uma década e a Apple continua a potencializá-lo. Não conseguiu replicá-lo no iPad e no Apple Watch, mas insiste nisso. Em comparação com o Apple Watch, que precisa de mais tempo de uso para uma análise de suas características, no iPhone fica mais fácil ver os efeitos da inovação.

Nesta nova fornada há um importante denominador comum: a morte do botão "Home" é certificada. A tela inteira é tátil, mas não há sensor de impressões digitais. O reconhecimento facial passa a ser a norma no futuro da Apple. O rosto como chave de acesso ao dispositivo pessoal. Algo que há cinco anos parecia ficção científica hoje é a norma. A tela de lado a lado, quase sem bordas, especialmente no Max, é um suporte ideal para vídeos, fotos e jogos, que encontram um bom aliado no novo processador A12 Bionic.

Depois de tanto usar o Xr, o modelo mais modesto, e o X Max, o mais poderoso dos criados pela Apple até agora, nota-se um salto significativo. É difícil qualificar o Xr como de faixa média de preço porque custa tanto como a maioria dos modelos mais caros, mas seu desempenho seria similar ao do atual iPhone X, que não será mais ofertado pela fabricante.

O Xr se destaca pelas cores chamativas, projetadas para os mais extravagantes. Mantém a sensação de deslizar quando se pega na mão. É bom colocar uma capa de proteção, para evitar desgostos.

A câmera frontal é de nova geração, mas a traseira não é dupla. As fotos tiradas em interiores se destacam pela cor realista, mas não vão além disso.

No caso do Max, a câmera dupla dá resultados surpreendentes. Tanto em disparo contínuo, como em retratos. O vídeo vai um passo além. Com tela de 6,8 polegadas, o lazer e o trabalho andam de mãos dadas. Você já pode consultar planilhas e relatórios, e usar a Netflix com uma sensação imersiva. Nota-se o esforço para encaixar uma tela tão generosa sem aumentar as bordas. Este tamanho possibilita editar áudio com Garage Band e vídeo com o iMovie.

E, finalmente, conseguiram anunciar algo necessário, a resistência à água, pó e pancadas. Um dispositivo tão caro, de uso diário constante, não deveria ser tão frágil.

O bokeh, o ajuste de abertura depois de tirar a foto, algo comum nos Androids da Samsung, Huawei e Xiaomi, chega à Apple, a toda nova gama. E vem carregado de naturalidade e inteligência artificial para dar a sensação de uso da abertura de uma câmera profissional. Faz isso a posteriori, mas com resultados espetaculares.

A dúvida final é a dos anos anteriores. Vale a pena pagar mais de mil euros (quase 5 mil reais) por um telefone celular? O modelo Max vale tanto quanto o seu notebook.

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