Geovani Martins: “A violência do Rio de agora não é excepcional, já é repetição”
Escritor convidado da Flip conversa com o EL PAÍS sobre seu livro 'Sol na Cabeça' e segurança pública
Aos 27 anos, Geovani Martins é um dos principais nomes convidados da 16ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). Seu livro de estreia O Sol Na Cabeça arrancou profundos elogios de gente como Antonio Prata, Chico Buarque e João Moreira Salles. Este último disse que com a publicação de Martins "uma nova língua brasileira chega à literatura com força inédita". A publicação já foi vendida para dez países e já tem os direitos para adaptação cinematográfica comprados. Pelos treze contos do livro, o autor revela vidas periféricas cheias de movimento seja nas favelas, seja nas periferias do Rio de Janeiro, cidade onde nasceu e vive. Os textos apropriam-se das gírias urbanas para criar uma linguagem comum a todos. Em conversa ao EL PAÍS, ele diz: "Usar as gírias na literatura é uma forma de preservar a memória de um local". Assista na íntegra a entrevista acima.