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Como teriam sido as oitavas da Copa se o VAR não existisse?

Os mesmos 16 times teriam passado, mas em três grupos (B, C e F) com posições diferentes. A Espanha terminaria com quatro pontos, atrás de Portugal, com sete

Daniel Muela
Uma tela indica uma decisão feita após uso do VAR, em 28 de junho.
Uma tela indica uma decisão feita após uso do VAR, em 28 de junho.MARCOS BRINDICCI (REUTERS)

A tecnologia de videoarbitragem chegou para ficar. A Copa de 2018 demonstrou que a aplicação dessa inovação tecnológica ajudou a eliminar alguns erros arbitrais importantes. No entanto, nem todos os grupos foram afetados no campo russo. Em somente três deles (B,C e F) haveria alteração das posições ao término da fase de grupos, mas em nenhum deles uma seleção eliminada teria passado para a fase seguinte. São os liderados pelas seleções da Espanha, França e Suécia, respectivamente. Se o VAR não tivesse sido aplicado, a Espanha teria ficado em segundo lugar e enfrentaria o Uruguai –no lado mais complicado das oitavas de final– em vez da Rússia. A França também teria baixado para a segunda colocação e teria pela frente a Croácia, evitando a Argentina de Leo Messi. A Suécia também não encabeçaria seu grupo e por isso iria jogar com o Brasil.

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O VAR evitou que Portugal somasse sete pontos e se tornasse o primeiro em um grupo repleto de polêmica por conta das vezes em que o árbitro teve de recorrer à nova tecnologia. A equipe de CR7 teria vencido o Irã, já que o paraguaio Enrique Cáceres não teria apitado pênalti por causa da mão do meia português Cédric dentro da área. Sem a videoarbitragem no meio, a Espanha só teria somado 4 pontos, passando em segundo, já que teria perdido do Marrocos por 2 gols a 1. O gol do atacante Aspas não teria entrado no marcador, pois seria considerada válida a decisão num primeiro momento do bandeirinha. Desse modo, a Espanha iria enfrentar o Uruguai e os portugueses lutariam contra os russos para chegar às quartas de final.

O grupo da Dinamarca e França também teria sofrido mudanças. Sem a decisão da videoarbitragem, os dinamarqueses tirariam o primeiro lugar dos franceses. Somariam sete pontos, o mesmo que Portugal. A Dinamarca teria vencido a Austrália em vez de empatar. A França teria feito o mesmo com os australianos em sua primeira partida. A falta sobre Griezmann dentro da área nunca teria sido marcada. Os franceses enfrentariam nas oitavas a Croácia, no lado menos duro do torneio. Por sua vez, a Dinamarca jogaria contra a Argentina.

Por último, no grupo F o México veria recompensadas suas duas vitórias transformadas em um primeiro lugar solitário e não com um difícil segundo lugar. Além disso, a Suécia passaria para trás, com quatro pontos –empatada com os coreanos–, graças à diferença de gols com a seleção que mandou os alemães para casa. Desse modo, o Brasil teria pela frente a Suécia e o México jogaria com a Suíça.

Assim ficariam os encontros das oitavas por completo, se o VAR não tivesse sido aplicado. Os jogos marcados em negrito são os que seriam alterados em comparação com os que serão realizados de fato:

  • Uruguai x Espanha (sábado, dia 30, 11h)
  • Dinamarca x Argentina (sábado, dia 30, 15h)
  • Brasil x Suécia (segunda, dia 2, 11h)
  • Bélgica x Japão (segunda, dia 2, 15h)
  • Portugal x Rússia (domingo, dia 1, às 11h)
  • Croácia x França (domingo, dia 1, às 15h)
  • México x Suíça (terça, dia 3, às 11h)
  • Colômbia x Inglaterra (terça, dia 3, às 15h)

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