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Procuradora Eugênia Gonzaga fala sobre os crimes da ditadura no ‘Voz Ativa’

Presidente da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos explica trabalho para localizar vítimas do regime militar

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Após a repercussão do documento da CIA a respeito da ditadura militar no Brasil, divulgado pelo pesquisador Matias Spektor, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que revela a decisão do general Ernesto Geisel de dar prosseguimento às execuções de opositores do regime, o Voz Ativa desta segunda-feira entrevista Eugênia Gonzaga, procuradora da República e mestre em Direito Constitucional pela PUC-SP. Em parceria com o EL PAÍS Brasil, o programa vai ao ar pela Rede Minas sempre às 22h15 e é retransmitido pelas redes sociais, nas páginas de Facebook do Voz Ativa e do EL PAÍS.

Gonzaga preside a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, vinculada à Secretaria de Direitos Humanos do governo federal e criada em 1995, com o intuito de promover o reconhecimento de pessoas mortas ou desaparecidas em razão das violações aos direitos humanos ocorridas durante a ditadura militar. No programa, ela descreve seu trabalho relacionado à Justiça de Transição, que defende o direito à verdade, à responsabilização e à memória no tocante aos crimes contra a humanidade perpetrados pelo Estado entre 1964 e 1985.

A procuradora também discorre sobre a Guerrilha do Araguaia, o extermínio das plantações da população local pelos militares, o deslocamento de mais de 11.000 índios da região e as práticas de tortura e assassinatos instituídas nos anos de chumbo.

Além do apresentador Florestan Fernandes Júnior, compõem a bancada para a entrevista os jornalistas Breiller Pires, do EL PAÍS Brasil, Simone Pio, da Rede Minas, Cristiano Navarro, do jornal Le Monde Diplomatique, além da professora e historiadora da UFMG, Priscila Carlos Brandão, e do historiador e vice-presidente da Fundação João Pinheiro, Bernardo Mata Machado.

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