_
_
_
_
_

Quincy Jones acusa Michael Jackson de plágio e diz que saiu com Ivanka Trump

Lendário produtor musical repassa sua longa carreira numa conversa com a revista ‘Vulture’

O produtor e músico Quincy Jones.
O produtor e músico Quincy Jones.GTRES
Mais informações
São realmente bons os 20 álbuns mais vendidos da história?
Paul McCartney processa Sony para recuperar direitos autorais dos Beatles

Quincy Jones, o lendário produtor musical por trás de grandes sucessos de Michael Jackson, concedeu uma disparatada entrevista à publicação norte-americana Vulture na qual afirmou saber quem realmente matou o presidente John Kennedy, acusou o falecido Rei do Pop de plagiar alguns de seus hits e revelou ter saído há 12 anos com Ivanka Trump, quase 50 anos mais jovem que ele.

“Eu saí com a Ivanka, sabe?”, disse o produtor de 85 anos sobre o atual presidente norte-americano, Donald Trump, pai dela. Segundo Jones, a suposta relação ocorreu depois que o estilista Tommy Hilfiger lhe contou que Ivanka queria jantar com ele. “Tinha as pernas mais bonitas que já vi na vida. Mas o pai errado”, disse o empresário musical, que qualificou o bilionário presidente como “megalomaníaco”, “narcisista” e “mentalmente limitado”.

Ganhador de 28 prêmios Grammy, Jones foi o responsável pela produção do disco mais vendido da história, Thriller, de Michael Jackson. Entre outras curiosidades, o produtor contou que Jackson “roubou” muitas partes de suas canções, que teriam sido compostas originalmente por outros artistas. “Odeio entrar nisto publicamente, mas Michael roubou muitas coisas. Roubou muitas canções”, insistiu.

“As notas não mentem, cara. Ele foi o mais maquiavélico possível.” Jones citou especificamente Billie Jean, uma canção assinada por Jones. O produtor sugeriu semelhanças entre ela e State of Independence, de Donna Sommer, que também foi produzida por ele e lançada vários meses antes, em 1982. Poucos ouvintes associam imediatamente as duas faixas, embora ambas tenham linhas de baixo excepcionalmente longas em sintetizador. Jones também disse que Jackson era um “guloso” e que deveria ter dado um crédito parcial da letra de Don’t Stop ’Til You Get Enough ao tecladista Greg Phillinganes.

Conhecido por ter trabalhado com muitos dos artistas mais populares do século XX, Jones fala na entrevista sobre sua experiência em gravar com os Beatles. “Eram os piores músicos do mundo”, diz. “Paul (McCartney) era o pior baixista que já houve. E Ringo (Starr)? Nem falemos disso.”

Sobre o Marlon Brando, Jones disse que o ator manteria relações sexuais “com qualquer coisa”, “se atiraria até numa caixa de correio” — e então enumerou uma suposta lista de amantes em que incluía James Baldwin, Richard Prior e Marvin Gaye.

Mais informações

Arquivado Em

Recomendaciones EL PAÍS
Recomendaciones EL PAÍS
_
_