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Doze pessoas são presas após atentados em Londres

Atropelamentos na London Bridge e ataque a punhaladas no Borough Market deixaram sete mortos

Pablo Guimón
Pessoas descem a rua Borough depois do incidente na London Bridge, de Londres.
Pessoas descem a rua Borough depois do incidente na London Bridge, de Londres.Dominic Lipinski (ap)

Sete pessoas morreram - além de três suspeitos -  e 48 ficaram feridas nos atentados ocorridos no centro de Londres neste sábado. Três homens atropelaram com uma van dezenas de pedestres ao lado da London Bridge, avançando, em seguida, até as imediações do Borough Market, ali perto, onde esfaquearam vários inocentes. Doze pessoas foram presas neste domingo, segundo a polícia, por terem relação com o ocorrido

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A primeira ministra británica, Theresa May, e a policia declararam os incidentes "atos de terrorismo". Uma van atropelou vários pedestres na London Bridge, enquanto três homens armados com facas, segundo testemunhas, apunhalavam varias pessoas na região de Borough Market. As testemunhas falam também de vários feridos em ambos ataques. No primeiro momento a Polícia informou sobre mais um incidente no bairro de Vauxhall, mas depois comprovou-se que não tinha relação com os outros dois ataques. O governo britânico recebeu a solidariedade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Os líderes de todos os partidos políticos do Reino Unido, de campanha para as eleições do próximo domingo, condenaram os ataques. 

O primeiro incidente ocorreu por volta das 22h (18h no horário de Brasília) na London Bridge  A repórter Holly Jones, da BBC, informou que a van conduzida por um homem, a qual  "provavelmente circulava a cerca de 80 quilômetros por hora", subiu a calçada e atropelou vários pedestres. Em torno de cinco pessoas ficaram feridas, acrescentou. Jones disse além disso que um homem foi posteriormente preso pela polícia e estava algemado e sem camisa. A ponte foi logo fechada ao trânsito.

Pouco depois chegaram notícias de uma zona perto da ponte, o Borough Market. Segundo testemunhas, vários homens armados com facões saíram de outra van e começaram a apunhalar todos os pedestres que encontravam pela rua. A polícia evacuou bares e restaurantes do bairro.

Os incidentes ocorrem a apenas cinco dias das eleições gerais, que serão realizadas na quinta-feira, e 12 dias após o ataque que causou 22 mortes em Manchester, onde um suicida detonou uma bomba na saída de um show de Ariana Grande. Esse ataque provocou o aumento do nível de alerta de terror no país para seu nível mais alto, "crítico", o que indica o risco de um ataque iminente. Alguns dias mais tarde, e depois de uma operação policial que permanece aberta, o nível voltou para "severo", o que indica que um ataque é altamente provável.

Em 22 de março houve um ataque em Londres que tem semelhanças com o incidente desta noite. Naquela ocasião, um homem atropelou dezenas de pedestres na ponte de Westminster e, em seguida, bateu no muro do Parlamento. Morreram cinco pessoas além do terrorista.

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