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Bruce Springsteen lança uma canção contra Trump

'The Boss' publica 'That's what makes us great' em resposta à política do presidente dos Estados Unidos

Bruce Springsteen e Joe Grushecky (e), durante um show em Nova Jersey em 2012.
Bruce Springsteen e Joe Grushecky (e), durante um show em Nova Jersey em 2012.MIKE COPPOLA (AFP)
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The Boss decidiu enfrentar o presidente, e o fez à sua maneira. A aversão de Bruce Springsteen a Donald Trump não é nova: já o havia chamado de “idiota”, e chamou seu veto migratório como “essencialmente antiamericano”. Agora, o músico de Nova Jersey reuniu suas frustrações com o presidente dos Estados Unidos em uma canção, That's what makes us great (Isso é o que nos faz grandes), que gravou com o roqueiro Joe Grushecky e lançou na última quarta-feira. “Não brinque comigo, você nunca lê um livro / Nunca acreditei em um vigarista e seus capangas”, canta Springsteen a Trump.

A colaboração com o líder da banda Houserockers já pode ser adquirida no site de Grushecky por 0,99 dólares (três reais). Mesmo que a canção não seja de Springsteen, se destaca como uma das letras mais claramente políticas de sua carreira, junto com American Skin (41 Shots), que fala do assassinato em 1999 de um imigrante desarmado por agentes da polícia de Nova York. “Não me conte mentiras / e as venda como fatos / Já estive aí antes / e não voltarei” diz uma parte da canção em referência aos já conhecidos como fatos alternativos da Administração Trump. A música deixa, entretanto, espaço para a esperança e clama à mobilização: “Depende de mim e de você / O amor pode conquistar o ódio / Sei que isso é verdade / Isso é o que nos faz grandes”.

Grushecky, que escreveu a música quando Trump chegou à Casa Branca, a enviou depois a Springsteen, que gostou do trabalho e decidiu dar-lhe um “tratamento Bruce”, como disse ao jornal Pittsburgh Post-Gazette.

O autor de canções como Born in the USA, que falam da situação da classe trabalhadora tão crucial à vitória de Trump, se manteve durante muito tempo afastado dos políticos até 2004, quando fez campanha por John Kerry em sua fracassada tentativa de impedir a reeleição de George W. Bush. Em novembro, Springsteen se uniu a Hillary Clinton em um evento de campanha na Filadélfia onde denunciou Trump por sua “profunda falta de decência”, e mais tarde deu um show particular à equipe de Barack Obama em sua despedida da Casa Branca.

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