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Marisa Letícia continua sedada após AVC hemorrágico

Mulher do ex-presidente Lula é atendida desde terça-feira na emergência do Sírio-Libanês por conta de um AVC

Marisa Letícia ao lado do ex-presidente Lula em evento.
Marisa Letícia ao lado do ex-presidente Lula em evento.Heinrich Aikawa ( Instituto Lula)
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Marisa Letícia Lula da Silva, de 66 anos, mulher de Luiz Inácio Lula da Silva, continua sedada e está com a pressão intracraniana controlada, segundo novo boletim do hospital Sírio-Libanês, onde ela é atendida desde a última terça-feira por conta de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Na manhã de quarta-feira ela havia passado por uma nova tomografia para avaliar os danos provocados pela hemorragia cerebral que sofreu. Depois do exame, foi realizada a passagem de um cateter ventricular para monitoração da pressão intracraniana, informou o hospital. Ela segue internada sob cuidados intensivos.

De acordo com a assessoria do Instituto Lula, o ex-presidente acompanhou a mulher no hospital desde sua internação. A equipe dele se manifestou pelo Twitter, desejando a ela pronta recuperação.

Roberto Kalil Filho, médico da família Lula que a atende, explicou que o AVC que acometeu a ex-primeira dama é do tipo hemorrágico, quando vasos que levam sangue ao cérebro se rompem, causando um sangramento. Ele pode causar perda na força dos músculos da face, braço ou perna de um lado do corpo que podem ter efeitos prolongados, se não tratados com rapidez, e até levar a óbito. Apenas após a realização do exame será possível saber se ela sofrerá alguma consequência. Ela passou mal em casa, em São Bernardo do Campo, foi atendida em um hospital local e depois transferida para o Sírio, na região central de São Paulo. 

Dona Marisa é mãe de três filhos com o ex-presidente: Fabio Luís, Sandro Luís e Luís Cláudio. Tem ainda um outro filho, Marcos Cláudio, de um casamento anterior, adotado por Lula. Ela casou-se com o ex-presidente em 1974, quando ele já era um sindicalista atuante do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. Discreta, nunca assumiu papel de destaque na vida política do marido após as greves do ABC Paulista, lideradas por Lula, e a criação do Partido dos Trabalhadores (PT).

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