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Casa Branca pede respeito para com filho caçula de Donald Trump

Nos últimos meses, Barron Trump tem sido motivo de críticas e gozações

Barron Trump com os pais, Donald e Melania Trump.
Barron Trump com os pais, Donald e Melania Trump.CARLOS BARRIA (REUTERS)
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A Casa Branca divulgou nesta terça-feira uma nota pedindo que Barron Trump, o filho caçula de Donald Trump, seja mantido fora do foco da mídia que irá acompanhar o presidente ao longo dos próximos quatro anos. A mensagem foi lançada após as críticas e gozações dirigidas ao menino, de 10 anos de idade, desde que o pai foi eleito para dirigir os Estados Unidos.

Durante a posse de Trump, na última sexta-feira, e ao longo da campanha eleitoral, Barron foi motivo de brincadeiras nas redes sociais por causa das expressões de seu rosto, vistas por alguns como sendo de tédio ou de indiferença em meio aos eventos de que participou com os pais. Mas a mudança de tom assumida por uma roteirista do programa Saturday Night Live, da rede NBC, ao sugerir na sexta-feira que Barron se transformaria no “primeiro atirador escolar dentro de casa”, desencadeou a polêmica em relação ao respeito para com o filho do presidente.

Chelsea Clinton, filha do ex-presidente Bill Clinton e de sua mulher, Hillary Clinton, expressou apoio a Barron, mesmo sendo ele filho do concorrente de sua mãe na campanha presidencial. Chelsea, que passou a adolescência na Casa Branca, afirmou no Twitter que “Barron Trump merece ter a mesma oportunidade que todos: a de ser criança”.

Monica Lewinsky, a mulher que teve um caso com Clinton (quando ele estava no cargo e ela era uma estagiária) e conhece bem as pressões midiáticas da Casa Branca, também saiu em apoio a Barron. “Todas as crianças devem ser protegidas contra o assédio escolar e as gozações. Inclusive Barron Trump. Sejamos melhores do que isso”, escreveu ela no Twitter.

As filhas do ex-presidente Barack Obama, Malia e Sasha, tinham nove e seis anos respectivamente quando o pai chegou à presidência. Ao longo dos oito anos de mandato, não tiveram nenhum problema com os meios de comunicação, que mantiveram a distância, conforme a tradição de manter os menores fora do jogo político. No entanto, no caso de Trump, ele próprio foi alvo de piadas e paródias constantes que se estenderam a seu filho Barron. Com a mensagem enviada nesta terça-feira, a Casa Branca recoloca a necessidade do respeito aos filhos da família presidencial.

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