_
_
_
_
_

Asher Nash, o bebê com Down que está conquistando o mercado publicitário

Após ser rejeitado por agência, bebê estampa campanha de uma marca de roupas e comercial de TV

Asher Nash.
Asher Nash.
Mais informações
“Não sabemos nada sobre a síndrome de Down”
A síndrome de Down excede o cromossomo 21
Minhas oportunidades, minhas decisões

Em julho de 2016, a mãe de Asher Nash enviou fotos do seu bebê de então 15 meses a uma agência de modelos da cidade de Buford na Geórgia (Estados Unidos). A empresa respondeu que ele havia sido descartado “devido a sua condição” – o menino tem Síndrome de Down. Meagan Nash, de 27 anos, compartilhou a história na ocasião junto com as fotografias do filho no Facebook. Seu post logo se tornou viral. O esforço acabou dando resultados. O pequeno se tornou modelo e, em dezembro passado, foi o garoto-propaganda da marca de roupas norte-americana OshKosh B’Gosh. Agora, no Dia Internacional da Síndrome de Down, celebrado neste 21 de março, seu adorável rosto volta a estampar um vídeo do canal A&E para lembrar a data, ao lado de outras crianças portadoras da síndrome.

World Down Syndrome Day

Today, we are celebrating World Down Syndrome Day together. As a community, as a family, we need to lean on one another every day. We hope you share the love and celebrate with us.

Posted by Born This Way on A&E on Tuesday, March 21, 2017

“Ter pessoas com necessidades especiais em uma campanha mostra ao mundo que eles valem exatamente o mesmo que uma pessoa típica”, declarou a mãe de Asher à rede CBS News. A história do pequeno monopolizou as redes sociais nos EUA e, graças a isso, chegou aos ouvidos da marca de roupas infantis. Foi então que a empresa decidiu convidá-lo como modelo para sua campanha publicitária de Natal.

“Desde o dia que nasceu eu soube que ele estava destinado a ser grande e a fazer coisas geniais”, declarou Meagan Nash, acrescentando que estava muito orgulhosa de poder compartilhar a imagem de seu filho com mundo.

Mas o que a mãe de Asher realmente quer é continuar colaborando com organizações que trabalham com portadores de Síndrome de Down e, por meio da publicidade, esclarecer dúvidas e mal-entendidos que cercam essa condição. “O mundo está mudando e a percepção que temos da Síndrome de Down também precisa mudar”, acrescentou Meagan. “Quero que as pessoas vejam meu filho como qualquer outro e não sintam pena dele nem digam ‘oh, tem Síndrome de Down!’, o que eu quero é que, quando o virem, pensem que linda a camisa que esse bebê está usando”, disse.

Cada vez mais marcas querem promover a diversidade dentro da indústria da moda. Foi o que demonstrou a FTL Moda, que na Semana da Moda de Nova York colocou na na passarela uma modelo com Síndrome de Down, Madeline Stuart. No ano seguinte, a jovem lançou sua primeira coleção como estilista na mesma passarela que a lançou como modelo.

Mais informações

Arquivado Em

Recomendaciones EL PAÍS
Recomendaciones EL PAÍS
_
_