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Secundaristas deixam Assembleia de São Paulo após três dias de ocupação

Alunos decidem sair para evitar a polícia. Em vídeo, líder da União Estadual dos Estudantes diz que CPI da merenda é foco do grupo

Flávia Oliveira, presidente da União Estadual dos Estudantes de SP.

Os estudantes que ocupavam a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) desde terça-feira, decidiram deixar o Plenário nesta tarde, atendendo à determinação da Justiça. O prazo estabelecido pelo juiz Sergio Serrano Nunes Filho venceria às 16h45 desta sexta-feira. Os estudantes, entretanto, voltarão à Alesp na segunda-feira (9) para fazer pressão pela abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Merenda, principal objetivo da ocupação.

Ontem, uma oficial de Justiça leu a decisão em um dos microfones do plenário e deu 24 horas para que os alunos desocupem a Assembleia, sob pena de multa individual de 30.000 reais por dia caso a ordem seja descumprida. Por consenso do grupo, eles resolveram sair pacificamente do prédio para evitar que a polícia os retirasse à força. Na manhã desta sexta, os outros estudantes que ocupavam o centro Paulo Souza foram retirados pela polícia.

O EL PAÍS esteve na Alesp na quinta e conversou com Flavia Oliveira, presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (Ueesp). "Estamos aqui para que seja aberta um investigação sobre o roubo da merenda. Queremos uma CPI para que seja investigado por que no Estado de São Paulo falta merenda em algumas escolas e em outras só é servida merenda seca, sendo que antes isso não acontecia". Flavia disse que os estudantes estavam dispostos a resistir e que só vão desocupar a Assembleia quando a CPI for aberta. Veja o vídeo completo acima.

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