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STF rejeita barrar impeachment: assim te contamos em tempo real

Ministros decidiram não acolher solicitação da AGU que adiaria votação de domingo

Dilma Rousseff, nesta quarta-feira em Brasília.
Dilma Rousseff, nesta quarta-feira em Brasília.EVARISTO SA (AFP)
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Acompanhe o debate que levará à votação do impeachment
Do que Dilma é (e não é) acusada no parecer que vai a votação no domingo
Prestes a perder guerra do impeachment, Governo negocia votos um a um

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) negou pedido da Advocacia-Geral da União para anular parte do trâmite do impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados e, assim, adiar a votação decisiva prevista para domingo. A defesa da presidenta apontava falhas, entre elas cerceamento do direito de defesa. Antes, a Corte havia negado três pedidos judiciais para alterar as regras que tratavam da ordem de votos no plenário. Está mantido o definido pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha, com Estado inteiro do Norte, seguido por um Estado inteiro do Sul, alternadamente.

Acompanhe o debate que levará à votação do impeachment de Dilma desta sexta-feira 15/04.

Assim te contamos as discussões do STF sobre o processo do impeachment de Dilma em tempo real:

Em sua ação, a AGU apenas questionou aspectos formais do processo, e não questionou se a pedaladas de 2015 ou os decretos suplementares podem ser tipificados como crime de responsabilidade. Entenda do que Dilma é (e do que não é) acusada. http://cort.as/e4FR
Ricardo Lewandowski, presidente da Corte, encerrou votação, mas deixou aberta a porta para analisar a tipificação do crime de responsabilidade de Dilma "no momento oportuno"
Governo perde por 8 a 2.
Lewandowski defendia que fosse retirado do parecer tudo aquilo que não consta da denúncia que foi recebida pelo presidente da Câmara.
Diz Lewandowski: "Que houve cerceamento de defesa, houve."
Ricardo Lewandowski vota agora.
O decano indeferiu o pedido do Governo. Placar é de oito a um.
“A Comissão Especial [do Impeachment] só formou uma opinião. Cabe ao plenário da Câmara deliberar”, diz o decano Celso de Mello.
Celso de Mello inicia o seu voto.
"Qual será o resultado se o Supremo se silenciar sobre essa questão?", afirmou Marco Aurélio. Ele foi o único, até agora, a concordar com o pleito do Governo.
Marco Aurélio: "Não cabe limitar os limites da denúncia? Isso é o mínimo"
"Há de haver o implemento de alguma liminar, senão a deliberação na Câmara considerará em última análise o parecer que foi lido em plenário", ressalta Marco Aurélio.
Sessão extraodrinária para discutir cinco processos sobre o impeachment já supera seis horas
Antes do fim do julgamento, Gilmar Mendes vai embora logo depois de votar.
Marco Aurélio sinaliza que houve, sim, cerceamento de defesa de Dilma.
Marco Aurélio diverge em parte da maioria até o momento.
A cada voto contra o Governo, representantes de movimentos pró-impeachment comemoram timidamente no plenário do STF.
Gilmar Mendes segue no mesmo rumo de seus colegas. Já são sete votos contra o Governo.
Seis ministros votam contra o pedido do Governo Dilma Rousseff. Processo de impeachment não será anulado ou suspenso na Câmara dos Deputados.
Cármen Lúcia acompanha o relator.

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