Eduardo Cunha adia formação de comissão do impeachment
Agora, partidos têm até as 14h desta terça-feira para indicar nomes para a comissão
O roteiro da crise em Brasília não sobrevive a um dia de atividade parlamentar. Quando todos esperavam que a comissão que deve analisar o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff estaria escalada na noite desta segunda-feira, tudo mudou mais uma vez. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou o adiamento da instalação da comissão analisará o pedido de impeachment aceito por ele na semana passada.
Divergências internas no PMDB fizeram com que a ala rebelde da legenda, favorável ao impedimento, se articulasse com parlamentares da oposição para lançar uma nova chapa, com viés anti-Governo.Os dissidentes peemedebistas reprovaram as escolhas feitas pelo líder do partido na Casa, Leonardo Picciani, para compor a cota da legenda no colegiado. O deputado, que defende abertamente o Governo, deu preferência a nomes moderados ou favoráveis a Dilma. Agora, se nada mudar até lá, os partidos precisam indicar os nomes até as 14h de terça. No mesmo dia, o vazamento de uma carta do vice-presidente Michel Temer à Dilma evidenciou quão crítica é a relação entre o PT e o PMDB. Veja abaixo como acompanhamos o desenrolar da questão.
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