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Cinco palestinos morrem na onda de violência em Israel e na Palestina

Desde o começo do mês, 20 palestinos e 4 israelenses foram mortos

Juan Carlos Sanz
Enterro de um jovem morto durante confronto em Jerusalém Oriental.
Enterro de um jovem morto durante confronto em Jerusalém Oriental.AMMAR AWAD (REUTERS)

Nem os pedidos de calma feitos por líderes de ambos os lados nem a mobilização das forças de segurança bastaram para frear a onda de violência que se alastra desde o começo de mês em Israel e na Palestina. Ataques com facas e mortes de manifestantes se sucedem quase diariamente, em um clima de progressiva deterioração da segurança pública.

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Na manhã deste sábado (hora local), um palestino de 16 anos foi abatido a tiros pela polícia israelense após ferir a punhaladas dois judeus ultraortodoxos perto da Porta de Damasco, na Cidade Velha de Jerusalém. No começo da tarde, outro agressor morreu a tiros após esfaquear três policiais israelenses, um deles gravemente, nessa mesma área do centro histórico da Cidade Santa.

Poucas horas antes, um palestino de 22 anos havia perdido a vida num confronto com a polícia de fronteira israelense no campo de refugiados de Shuafat, em Jerusalém Oriental. Na Faixa de Gaza, outros dois manifestantes adolescentes morreram neste sábado vítimas de disparos de soldados israelenses. Depois dos protestos de sexta-feira nessa região, sete jovens que apedrejavam os militares morreram alvejados.

Desde o começo do mês, 20 palestinos e 4 israelenses foram mortos. Centenas de palestinos ficaram feridos, a maioria durante ações de protesto, e também dezena de israelenses, quase todos a facadas.

Na madrugada de sábado, após um foguete ser disparado da Faixa de Gaza contra Israel, sem causar danos, o Exército israelense mobilizou baterias do escudo antimísseis Cúpula de Ferro nas localidades da Beerseva e Ofakim, no sul do país.

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