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Movimentos vão às ruas contra o impeachment e o ajuste fiscal

Atos ocorreram em diversas cidades e reuniram 100.000 pessoas, segundo organizadores

Manifestantes em São Paulo, nesta quinta.
Manifestantes em São Paulo, nesta quinta.Nacho Doce (reuters)

Movimentos sociais de esquerda saíram às ruas hoje em manifestações contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e o ajuste fiscal do Governo. Os protestos ocorreram em 25 Estados além do Distrito Federal foram convocadas por organizações como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), UNE (União Nacional dos Estudantes) e MTST. Organizadores afirmaram que estão a favor da democracia no Brasil.

Os atos também defenderam a saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Confira como foi a nossa cobertura ao vivo das manifestações:

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Boa tarde! Os atos desta quinta-feira devem mobilizar 32 cidades em todo o Brasil. Manifestações já foram registradas em 12 Estados: AC, AL, AP, BA, CE, ES, GO, PA, PB, PE, PR e RJ.
Ao contrário dos que foram às ruas no último domingo, os que protestam nesta quinta-feira fazem críticas contundentes ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Atos em Curitiba reúnem mais de 5.000 manifestantes, segundo o PT.
Manifestantes vão às ruas divididos. Uma parte, liderada por CUT e UNE, defende uma crítica enfática aos que pedem o impeachment de Rousseff; outra, liderada por MTST e PSOL, prefere defender a "democracia" e critica as medidas de austeridade. http://cort.as/W4My
No Largo da Batata, em São Paulo, são esperadas 50.000 pessoas. Por volta de 15h, já havia manifestantes concentrados, com bandeiras e balões da CUT
A mobilização contra o impeachment da presidenta repercute forte nas redes sociais brasileiras. Um tuitaço com a hashtag #BrasilDaDemocracia alcançou, nesta tarde, o terceiro lugar no Trending Topics do Twitter Brasil.
Belém, no Pará, abriu o dia de manifestações, às 9h. O ato reuniu mais de 2.000 pessoas até o início da tarde, segundo a Central Única dos Trabalhadores.
No Rio de Janeiro, cerca de 2.000 pessoas estão reunidas na Candelária, de acordo com a Central de Trabalhadores do Brasil (CTB). Os manifestantes seguirão para a Cinelândia.
No Largo da Batata, em SP, manifestantes também fazem críticas às políticas de Rousseff. O cartaz que diz "Dilma Mãos de Tesoura" foi feito por um coletivo jovem, chamado Rua, ligado a uma das correntes do PSOL
Em Recife, 3.000 manifestantes estão reunidos agora na Praça do Derby, segundo estimativa da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Já a PM afirmou que há 1.500 pessoas.
Petistas também estão em peso no ato, com cartazes contra o impeachment e bandeiras. "A direita usa as pessoas como massa de manobra para interesses próprios", diz a estudante Roberta Santos, 33.
Um grupo mostra faixa de protesto pela chacina de Osasco. "Lá agora tem toque de recolher. 19h e tá tudo fechado. O Governo Alckmin não dá segurança. E esse povo vem falar de impeachment da presidenta?", diz Vagner Camarotto, presidente de uma associação de moradia do bairro
Organizadores do ato falam em 15.000 pessoas já presentes no Largo da Batata. O grupo deverá subir a Rebouças e acabar o protesto na avenida Paulista

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