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Em recesso, Cunha se defende de críticas por ‘travar’ ajuste fiscal

Eduardo Cunha sai em defesa própria disparando 12 posts seguidos na rede social: "Jamais neguei apoio a nenhuma medida do ajuste"

M. R.
Eduardo Cunha, no Congresso.
Eduardo Cunha, no Congresso. Luis Macedo (Câmara dos Deputados)

Mesmo durante o recesso da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha não tira os olhos do Twitter. Tampouco das notícias que envolvem seu nome ou sua gestão na presidência da Casa.

Nesta sexta-feira pela manhã, Cunha publicou 12 posts seguidos no microblog. O disparo de tuítes foi para se defender das críticas que vem sofrendo por ‘travar’ medidas do ajuste fiscal do Governo.

Anunciado no início do ano, o pacote de medidas de alívio para a crise econômica é feito de algumas mudanças que precisam passar pela aprovação da Câmara, como o repatriamento de 30 bilhões de reais aos cofres da União e a alteração da desoneração da folha de pagamento para diversos setores da economia.

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O atraso na aprovação dessas medidas está combinado com propostas que vão na contramão do aperto de cintos nas contas. Em março, por exemplo, a Câmara aprovou o aumento de 60% no salário do Judiciário, validado pelo Senado em junho. O reajuste foi vetado pela presidenta Dilma Rousseff nesta semana. O Governo teve, portanto, que rever a meta do reajuste fiscal, por perceber que não haveria tempo hábil para fechar as contas no azul até o final do ano.

“Bom dia a todos. Quero deixar bem claro que jamais neguei apoio a nenhuma medida do chamado ajuste fiscal”, disparou Cunha no primeiro post da série.

“Sabemos que a situação econômica é grave e todos devem tentar ajudar para não agravar ainda mais”, publicou, seguido de: “Mas é preciso que o Governo faça a sua parte. Por exemplo cortar gastos de custeio e não aumentar juros desnecessariamente”, finalizou.

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