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Dilma reconcilia-se com os EUA

A presidenta vira a página depois do caso de espionagem, e anuncia visita a Washington

S. A.
Dilma e Obama antes da reunião bilateral.
Dilma e Obama antes da reunião bilateral.Ag. Planalto (EFE)

A aproximação entre Estados Unidos e Cuba não foi a única que se consolidou na Cúpula das Américas, neste sábado, na Cidade do Panamá. A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, também aproveitou a reunião do hemisfério para deixar para trás a revelação de que a Agência de Segurança Nacional (NSA) espionava suas comunicações, o que a levou a cancelar uma visita de Estado à Casa Branca – com todo o protocolo e pompa reservado apenas para os convidados muitos especiais – que estava prevista para um ano e meio atrás.

De acordo com o presidente Barack Obama, neste sábado, no Panamá, depois de uma reunião bilateral com sua correspondente brasileira – outro grande passo na normalização das relações tensas -, Rousseff finalmente visitará Washington, em 30 de junho.

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Essa reunião deve terminar com uma reconciliação muito buscada pelo governo de Obama. Seu vice-presidente, Joe Biden, reiterou o convite à Rousseff em várias ocasiões nos últimos meses. A última vez foi durante uma conversa por telefone entre ambos há quase um mês. De acordo com a Reuters, nessa ocasião, o vice-presidente dos Estados Unidos chegou a oferecer, vários estilos de visitas, inclusive a de Estado.

Por enquanto, o formato do encontro de junho ainda não foi revelado, mas, seja qual for, busca recompor as relações de Washington com um dos seus interesses prioritários na América do Sul.

 

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