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Roubado e à venda, o histórico clínico de Michael Schumacher

A porta-voz do ex-piloto alemão denuncia o roubo da documentação médica que detalha seu estado de saúde

Oriol Puigdemont
Schumacher, em 2012.
Schumacher, em 2012.EFE

O histórico clínico de Michael Schumacher está à venda. Sabine Kehm, sua porta-voz, denunciou o roubo da documentação médica que pode dar detalhes sobre o estado de saúde do heptacampeão do mundo de Fórmula 1. Kehm assegura que o ladrão está oferecendo os relatórios para meios de comunicação alemães, ingleses e franceses, em um leilão que pode render até 50.000 euros (150.810 reais).

O furto ocorreu no Hospital Universitário de Grenoble (França), onde o maior mito da história do automobilismo permaneceu internado desde que sofreu um grave acidente de esqui na estação de Mériel, em 29 de dezembro, até segunda passada, antes de ser transferido para uma clínica de Vaud, em Lausanne (Suíça). A operação ocorreu em segredo e com um nome falso para a empresa de ambulâncias.

“Estão colocando à venda documentos e dados roubados. Quem os tem garante que se trata do histórico médico de Michael. Não podemos afirmar sua autenticidade, mas de qualquer forma está claro que os arquivos foram roubados”, lamentou Kehm em um comunicado. E advertiu: “Usaremos todos os meios que estão ao nosso alcance para encontrar quem o fez. A informação que aparece é totalmente privada”.

A polícia investiga como o roubo pôde ocorrer em uma instalação que permaneceu blindada enquanto o Kaiser esteve ali. Apesar disso, um par de indivíduos disfarçados de padres tentaram chegar sem sucesso na zona restrita na qual se encontrava o ex-piloto pouco depois de sua chegada. Schumacher segue seu processo de reabilitação.

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