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Os metroviários de São Paulo decidem não parar nesta quinta-feira

O sindicato decide, em assembleia, não retomar a greve no primeiro dia da Copa no Brasil

Marina Rossi
Manifestantes na greve do metrô na última semana.
Manifestantes na greve do metrô na última semana.D. Sagolj (reuters)

Em assembleia realizada na noite desta quarta-feira, os metroviários de São Paulo decidiram por não fazer greve, como ameaçavam, nesta quinta-feira, dia de estreia da Copa do Mundo no Brasil.

A paralisação, que durou cinco dias e terminou na última segunda-feira, culminou com 42 demissões e sem o aumento salarial de 12,2% reivindicado pela categoria, perante os 8,7% oferecidos pelo Governo do Estado de São Paulo.

Foi convocado um ato para esta quinta-feira, a partir das 10h, na sede do Sindicato, que fica no bairro do Tatuapé, muito próximo ao local onde está o Itaquerão. O foco principal desta mobilização, segundo o diretor do sindicato, Alex Santana, é a readmissão dos funcionários. De acordo com Santana, existe a possibilidade de uma nova paralisação, caso as demissões não sejam revogadas, mas não há, porém, previsão de quando essa paralisação ocorreria.

Segundo o Metrô, os funcionários demitidos se envolveram em ocorrências graves, como arrombamentos e agressões durante a paralisação. Se houvesse uma nova greve nesta quinta-feira, seria pela revogação das demissões.

Antes da assembleia, representantes do sindicato se reuniram com o Ministério Público para discutir as demissões. Segundo Alex Santana, diretor do Sindicato, ninguém do alto escalão do Governo participou da reunião.

No Rio de Janeiro, o sindicato dos trabalhadores aeroportuários decidiu uma paralisação de 24 horas a partir da zero hora desta quinta-feira nos três aeroportos da cidade (Galeão, Santos Dumont e Jacarepaguá). A paralisação porém, será de 20% dos trabalhadores. Os outros 80% restantes trabalharão normalmente.

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