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Brasileira encontrada morta com um punhal nas costas na Espanha

A vítima de 28 anos de idade foi encontrada pelos serviços de emergência de Usera, sul de Madri, que foram até a residência por um vazamento de água

Pilar Álvarez
Assistência sanitária próxima ao edifício onde foi encontrado o cadáver.
Assistência sanitária próxima ao edifício onde foi encontrado o cadáver.

Patrícia Souza Leal, uma jovem brasileira de 28 anos, foi encontrada morta na quarta-feira em sua casa em Usera (sul de Madri), onde vivia de aluguel há poucos meses. Os bombeiros foram ao imóvel às 19h30, depois de receber um aviso de vazamento de água e o que encontraram após arrombar a porta do número 54 da rua dos Ferroviários, foi o corpo sem vida de uma mulher. Ela estava na banheira com a torneira aberta, o que alertou os serviços de assistência. Os agentes policiais encontraram pisadas de sangue pela casa e no portão.

O cadáver tinha pelo menos uma ferida de arma branca, uma faca que ainda estava fincada nas costas, e outras marcas externas de violência que estão sendo analisadas pela polícia. As equipes do SAMU deslocadas ao local determinaram, após analisar o cadáver, que a morte havia ocorrido há várias horas, mas não especificaram mais detalhes.

Segundo fontes do seu entorno, Patrícia Souza trabalhava cuidando de crianças e fazendo faxina. Precisamente, foi sua chefa quem avisou uma amiga da vítima de que ela não tinha se apresentado para trabalhar ontem e que não tinha notícias dela, o que deixou seus familiares preocupados.

Patrícia morava na Espanha há mais de seis anos. Era uma jovem sociável que tinha muitos amigos e atualmente mantinha uma relação sentimental com um jovem de origem dominicano mais jovem que ela, segundo declararam fontes próximas à vítima. O garoto declarou à polícia.

Poucos vizinhos que ontem assistiam com curiosidade às tarefas da equipe de investigação atrás de um cordão policial deram referências sobre a vida quotidiana da falecida, que residia sozinha no andar térreo de uma casa onde pagava um aluguel de 450 euros por mês (aproximadamente 1500 reais). Três horas depois que os bombeiros tivessem encontrado o corpo sem vida, um juiz ordenou a retirada do cadáver. A investigação policial, nas mãos do Grupo VI de Homicídios, determinará as circunstâncias da morte.

Caso seja confirmada a hipótese de homicídio, seria o primeiro registrado em 2014 em Madri.

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