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Taxa de emprego alcança máxima histórica de 67% na OCDE

Mais de 555 milhões de pessoas estão empregadas nos 35 países mais ricos do mundo

Um grupo de pessoas acedem a um escritório do Inem.
Um grupo de pessoas acedem a um escritório do Inem.EFE

A taxa de emprego dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) foi de 67% em 2016, seu nível máximo na série histórica iniciada no primeiro trimestre de 2005, o que representa um aumento de sete décimos na comparação com o ano anterior e de seis décimos em relação a seu nível mais alto em 2007.

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O aumento ao longo do ano foi progressivo, até alcançar 67,2% no último trimestre, 0,2 ponto a mais que no trimestre anterior e 0,7 ponto a mais que no mesmo período de 2015, informou a instituição em um comunicado nesta quinta-feira.

Em termos concretos, 555,2 milhões de pessoas com idades entre 15 e 64 anos estavam empregadas no final de 2016, segundo os dados da organização.

Na zona do euro, a taxa de emprego foi de 65,4% para o conjunto do ano (+0,9 ponto) e de 65,7% no último trimestre (0,2 ponto a mais que no trimestre anterior e 0,3 ponto a mais que no mesmo trimestre de 2015).

Os países da OCDE que alcançaram maiores taxas de emprego no ano passado foram Islândia (86,5%), Suíça (80,8%), Suécia (76,2%) e Nova Zelândia (75,6%); as taxas mas baixas foram registradas na Turquia (50,7%), Grécia (52%), Itália (57,3%) e Espanha (59,6%).

Entre os países que não fazem parte da zona euro, a OCDE destacou o aumento do Canadá (+0,5 ponto), Reino Unido (+0,5), Estados Unidos (+0,6) e Japão (+1). Os únicos países que registraram baixas foram Austrália (-0,2), Chile (-0,2), México (-0,2) e Noruega (-0,5).

Espanha em níveis de 2009

No caso da Espanha, a taxa de emprego foi de 59,6% em 2016, o que representa seu nível mais alto desde 2009 e 0,8 ponto a mais que no ano anterior. No último trimestre, a alta foi de 0,4 ponto a mais que o trimestre anterior e 0,5 ponto a mais que no mesmo período de 2015, até 60,1%.

Os maiores aumentos da taxa de emprego no ‘clube dos países ricos’ foram os da Hungria (2,8 pontos percentuais a mais), Nova Zelândia e República Tcheca (+2,2 pontos ambos) e Islândia (+2 pontos).

A taxa de emprego juvenil da OCDE, que toma como referência a faixa etária de 15 a 24 anos, ficou em 40,8%, 0,6 ponto a mais que em 2015. A cifra é a mesma para o último trimestre, que não varia em relação ao terceiro trimestre, mas sobe 0,3 pontos em relação ao mesmo período do ano anterior.

Na Espanha, a taxa foi de 18,4% (+0,5 ponto), o mesmo nível alcançado em 2012. É o terceiro país com a taxa mais baixa, atrás da Grécia (13%) e da Itália (16,6%).

Os países com maiores taxas de emprego juvenil foram Islândia (77,6%), Suíça (62,2%) e Países Baixos (60,8%).

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